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segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

ANGIOLOGIA E DEMONOLOGIA

Angiologia e Demonologia.


Angiologia segundo a visão:
Romana: Adoração.
Protestante: Mensageiro.

Anjos: São seres espirituais, criados acima da humanidade são incorruptíveis, imortais, possui inteligência, vontade e poder, não ocupa espaço, não são unipresente. São superiores aos homens, eles não pode alterar as leis da natureza, não pode operar milagres porque isso e inerente a Deus.
Os Anjos já existiam antes da criação do mundo?
Uma legião: vai de 3 a 6 mil (exercito romano).
A Bíblia não discute sobre os anjos, apenas relata as aparições dos anjos, quando mencionado para trazer informações de Deus.
Terminologia: Hebraico – Malak; Grego- Angelos Sl 89.5,7; Dn 4.13,17; Lc 2.13; Hb 1.14; Sl 34.7; Cl 1.16; Rm 8.38.
No Livro de Isaias a palavra Senhora dos Exércitos aparece 60 vezes.
O assunto Angiologia e Demonologia esta inserida no estudo da teologia Sistemática..


Anjo da Guarda.
1 – Leia Mt 18.10 e responda: Deus aponta um anjo para cada pessoa na terra?
2 - Podemos orar ou pedir alguma coisa ao anjo da guarda? Isso Traria alguma implicação Bíblica?
3 – Para que haja um livramento a uma pessoa ou, a um povo Deus necessita do intermédio do anjo da guarda?
4 – A doutrina do anjo da guarda não é mais um auxilio psicológico que bíblico?
5 – Quais as Implicações da doutrina do anjo da guarda quando absorvida pelas crianças?
6 – Onde fica o papel do Espírito Santo na vida do crente diante da doutrina do anjo da garda?
7 – A doutrina do anjo da guarda não entra em contato com o atributo da onipresença de Deus?
8 – É mais confortante pensar num anjo invisível perto de nós ou saber que o Deus onipresente sempre cuida de nós Mt 10.29-31.
9 – É certo manter comunicação com os anjos em que se manifeste a nós? Você já teve alguma experiência?
10 – Podemos dar ordens aos anjos ou orar a eles como pessoas intercessoras?


Natureza dos Anjos.

Concílio de Nicéia: 784 dC. Afirmam que os anjos são: Corpos, Luz e Éter baseado em Mt 28.3; Lc 2.9.
Concílio Laterano: 1215 dC. Afirmam que os anjos são: Incorpóreos.
Criados: (Sl 148.2,5; Cl 1.16; Jô 38.7.
Incorpóreos: sem corpos ® Objeção (consideram a idéia de uma natureza puramente espiritual e incorpóreo metafisicamente inconcebível bem como incompatível com a noção de criatura.
Anjos sujeitos a limitações espaciais? Que se move de lugar para lugar visto pelos homens.
Pneumáticos ® Mt 8.16; 123.45; Lc 7.21; 8.2; 11.26; At 19.12.

Ponto de Vista Errôneo.

1º - Emanação (da Deidade) transitória.
2º - Emanações permanentes.
3º - Superstições populares.

O poder dos anjos tem de estar em consonância com o mundo natural e espiritual.
Angelofania: aparições de anjos em forma de homem.
As intervenções dos anjos são intencional mais permitida e ordenada por Deus, é ocasional, momento especial (excepcional).
A única afirmação que podemos afirmar que os anjos foram criados antes do sétimo dia Gn 2.1; Ex 20.11; Ne 9.6.
Não há um texto bíblico explicito que declara quando os anjos foram criados.

Número e Organização dos Anjos: Dt 32.2; Sl 68. 53; Ap 5.11.

1º - Número total é completo? A Bíblia não fala do total de anjos, mais de um exército poderoso de anjos, Mt 26.53, Jesus falou em 12 legiões Ap 5.11 milhões de milhões, milhares de milhares.
Não forma um organismo; não casam não tem filhos, foram feitos em número totais e completos de uma só vez.
2º - Suas ordens: não formam organismo mas estão organizados. Deus é um Deus de ordem, por isso seus anjos estão organizados.

Há diferentes classes de anjos:
Na idade média: as pessoas se achavam inferiores para falar diretamente a Deus, por isso recorriam aos anjos e aos sacerdotes.
Querubins: (Gn 3.24) Guardiões da Arvore da vida (Ap 4.27; Ez 1 ), são representação simbólica serve para demonstrar o poderio dos Querubins, defende o Tabernáculo, o Templo e a descida de Deus na terra.
Sarafins: (Is 6.2,6), são muito semelhantes aos querubins, só diferenciam nas tarefas; servidores, louvores atende ao propósito de reconciliação preparam os homens para se encontrar com Deus.

3º - Principados e Potestades: (Ef 3.10; Cl 2.10) ocupam o lugar de autoridade no mando angelical.
Gabriel e Miguel: mencionado nominalmente.
Gabriel: Homem de Deus ou Herói de Deus Dn 8.16; Lc 1.19-26, alguns dizem que é um ser incriado. (Gabriel serve de intermediário).
Miguel: Quem é como Deus – tem sido interpretado como um designativo a 3º pessoa da trindade, valente guerreiro que protege o povo de Israel.
Arcanjos: (Arché) príncipe chefe, (os testemunho de Jeová afirmam Jesus e o Miguel – Torre de Vigia ), e um meio de negar Jesus (I Ts 4.16).

Serviços Comuns:
a) Louvar continuamente a Deus (Jó 38.7; Sl 103.20).
b) Comunicam e revelam a mensagem de Deus para o homens Gabriel (Lc 1.13-20; 1.26-38).
c)Ministram aos crentes (At 5.19; 12.6-11).
· Conversão (Lc 15.10).
· Nossas necessidades (Hb 1.14). ex: Abraão, Isaque, Filipe, Elizeu.
· Expectadores de nossa vida (I Co 4.9; I Tm 5.21).
· Presente na Igreja (I Co 11.10).
· Na morte (Lc 16.22).

4º - Executam julgamento (2 Rs 19.35; At 12.23), profecias do julgamento (Ap 8.6-9).
5º - Envolvidos na segunda vinda de Jesus Cristo (Mt 25.31; 13.39-42).

Obs: os anjos se manifestam em forma feminina (Zc 5.9-11)

Serviços Extraordinários: coma queda do homem Deus providenciou o meio de resgatar (soteriologia) salvação. Deus vai-se revelando ao homem progressivamente, tendo a sua plenitude de revelação na pessoa de Jesus Cristo. Os anjos estiveram presente na vida dos patriarcas, na entrega da Lei, nascimento de Jesus, Ressurreição e ascensão de Jesus. Os serviços extraordinários só serão retomados na segunda vinda de Jesus Cristo.
Os anjos louvaram o senhor na terra. (Lc 2.13-14).

Anjos Caídos: Zaratustra, profeta que viveu na região que hoje é o Irã em 586 a.C, é considerado o primeiro na criação do diabo.
Para as religiões aa vitória sobe o inimigo só depende de nós.
Bastou apenas uma mordida para que o pecado entrasse na humanidade, para aqueles que cederam a tentação de satanás a sua recompensa e viver eternamente em tormento no ingerno.

Existência de demônios: Rodolfo Bultimar (Teólogo Liberal) teólogo do mitologinação é impossível utilizar energia elétrica no controle remoto.
Jesus e os demônios (Mt 8.28-29; Mc 1.24,34; 3.11-12).
S:E. Mcdelland – acomodação a crença dos camponeses palestinos refletindo sua opinião Jesus fingia.
Negar os demônios é desacreditar a mensagem do evangelho (Mt 12.28; Lc 11.20).

Conceitos nas escrituras para descrever demônios:
· daimon: para os gregos intervia entre Deus e os homens poderes sobrenaturais.
· deuses dos idolatras (Dt 32.17; I Co 10.20-21).
· reino das trevas (I Co 6.14; Ef 6.12), falsidade, impureza, sidim.
· Seirim (Lv 17.7).
· Lilito (Is 34.14).

Sidim, Seirim, lilito – nomes Hebraico, referente a demônios. Durante toda história houve relatos sobre polterghat.
Os confrontos que Jesus tinha com os demônios, era apenas acomodação de Jesus e Jesus fingia, dizem alguns Teólogos.
Os demônios reconheceram Jesus pelo poder, e não pela forma, porque Deus é espírito e Espírito não tem forma.

Demônios e fantasmas:
· materializam-se os demônios?
· Poder de Cristo.
· Doutrinas de demônios I Tm 4.1.
· Demônios são as causas das enfermidades?.

Segundo a tradição antiga demônios eram almas dos falecidos Gn 6, onde os filhos de Deus tiveram filhos com as mulheres (nefilins), pessoas malvadas, que pereceram com o dilúvio, mas estes espíritos e voltaram a ser demônios (visão filosófica).

Materialização: Os anjos podem se materializar-se, mas os demônios não.
Os anjos bons não podem possuir pessoas. Eles se materializam.
Os anjos maus podem possuir pessoas, mas não se materializam.
Os maniqueus colocam o diabo em igualdade com Deus, como o bem pode ser mau e o mau pode ser bom.
A doutrina que devemos aceitar como verdadeira que é, é aquela que glorifica Cristo como único salvador. Alem dessa é de demônios.

Estudo Gn 6.1-4

Assunto: Os Filhos de Deus.

Com o transcorrer do tempo, a separação entre os descendentes de Sete e de Caim cessou por causa do casamento das duas linhagens (6.2). a união dos piedosos com mulheres incrédulas foi motivada pela atração físicas de tais mulheres. Sem mães piedosas, a descendência de Sete degenerou-se espiritualmente.
Os filhos dos casamentos mistos eram “gigantes”, pessoas que se destacavam pela violência. Exaltavam-se a si mesmo, cada um procurando ser “valente”. Corromperam a terra com sua imoralidade. Chegou o momento quando a família de Noé foi a única que cumpria as normas morais e espirituais de Deus. Parece que satanás ao ver que não pode destruir a linha messiânica pela força bruta no caso de Abel, agora procura extingui-la mediante casamento misto; e por pouco não teve êxito. E Deus sentiu pesar em ter feito o homem, e determinou Deus destruir a geração perversa e Deus determinou que o homem teria apenas 120 anos de vida que serve para se arrepender dos seus pecados (6:3).
Em tempos mais remotos alguns pensavam que os filhos de Deus em Gn 6. 2 eram anjos caídos, mas nenhum comentador moderno de confiança adota essa idéia, exceto o dr. Bullinger. É claro que havia nesse tempo duas raças distintas: a descendência de Sete e a de Caim. Os expositores modernos concordam que os filhos de Deus eram a descendência de Sete. E os filhos dos homens eram a descendência de Caim.
Mais existe mais dois ponte vista de interpretação deste assunto a primeira referi-se aos governantes reais, esta tese supõe que a expressão “filho de Deus” e essencialmente outra forma para palavra governante. Por que em alguns versículos da Bíblia refere-se aos reis como filho de Deus (Sl 2.7; 89.19; 2 Sm 7.14; 1 Cr 17.13; 22.10). culturas antigas do Oriente Médio muitas vezes referiam à realeza como descendentes dos deuses, principalmente no Egito.
A segunda referi-se aos anjos caídos como sendo os filhos de Deus, baseados em alguns versículo da Bíblia (Jó 1.6; 2.1; 38.7; Dt 32.8; Dn 3.25).




Satanás era um belo anjo chamado Lúcifer?

A QUEDA DE SATANÁS:

Is. 14 – Rei de Babilônia.
Ez. 28 – Rei de Tiro.
· Alguns afirmam que Lúcifer era o regente do coro celestial com base nos nomes dos instrumentos relacionados em Ez. 28.13.
· A Bíblia em lugar afirma que satanás era Lúcifer.
· Um a leitura destes dois textos suscita dúvida a teoria de que Lúcifer é satanás.
· Rei de Tiro é um homem que age como um deus (Ez. 28), não passa de homem e não és Deus (2).
· Satanás não é homem e nem deus, mas e lider dos anjos caídos (Mt 25.41; Ap 12.7-9).
· Ez . 28 descreve o rei de Tiro – 25-32 denuncia várias nações (Amom, Moabe, Edom, Filistia e Egito).
· O livro parece emprega uma sarcástica e hiperbólica contra o rei, que representa a cidade de Tiro. O rei como metonímia (trasnominação) par a cidade, é retratado como possuidor de grande beleza e glória devidas à riqueza da cidade. Ezequiel em tom sarcástico faz menção ao rei de Tiro como quem vive em meio de pompa e beleza: com um Querubim na presença de Deus.
· Deus castiga o rei não somente por orgulho, mas também pela desonestidade nos negócios (v. 18) isso dificilmente seria verdade com relação a Lúcifer ou satanás.
Alguns: esta passagem refere-se a um rei humano, mas sustentam que num sentido mais profundo, descreve a origem de satanás por causa da alusão ao jardim do Édem e a ideia de um anjo glorioso se corrompendo.
Outra passagem para apresentar satanás/Lúcifer é II Co 11.14 “anjo de Luz” – por causa de sua habilidade em enganar – o texto não diz nada sobre ele caíu nem se era um anjo virtuoso e belo, portador de luz chamado Lúcifer. Lc. 10.18 a queda de Satanás como um relâmpago refere-se à sua queda repentina em relação ao ministério de Jesus de estabelecer o reino de Deus na terra.
· O texto não indica claramente em nenhum lugar que satanás uma vez foi um anjo chamado Lúcifer.
· O significado da palavra Lúcifer: Hb – Hêlel – deriva do verbo brilhar, que significa “aquele que brilha” ou “estrela d’alva – Lúcifer é a versão latina dessa palavra.
· Foi introduzido em Is. 14 pelos pais da Igreja – a Bíblia vulgata emprega a palavra Lúcifer para a expressão “luz da manhã”.
· Isaias poderia estar utilizando um mito popular babilônico, porem faz mudanças: substitui o deus caído hêlel pelo rei da Babilônia – essa técnica seria começar a falar sobre uma figura folclórica popular e depois substituir seu nome pelo de um líder nacional.,
· Hêlel foi precipitado no abismo Is 14.15 – No AT, abismo em geal denota um local de suplantamento ou um prisão (Sl 28; 30.3; Is 24.22, compare Ap 9.1) se esta passagem descreve a queda original de satanás como pode ele ter sido lançado no abismo e posteriormente encontrado acusando Jó diante de Deus?

Como chegamos à afirmação dogmática de que satanás era um anjo bom chamado lúcifer?
· A tradição judaica não faz uma ligação clara entre satanás a Is. 14 antes do ano 100 d.C. em II Enoque 29 “satanás foi arremessado das alturas, junto com seus anjos no segundo dia da criação. Ele era a arcanjo que deseja o impossível – colocar seu trono acima das nuvens, tornando-se igual àquele que mais tarde o expulsou do céu.
· Satanael era o antigo nome judaico para satanás, antes da queda. Ele perdeu o EL (Deus) quando caiu.
· Orígenes pai da igreja Séc. III – parece ser responsável pela popularização da teoria de Satanás – Lúcifer entre os cristãos.
· Muitos resistiram a teoria de Orígenes – um bispo cristão ate o sec. IV podia ser chamado de são Lúcifer e seus seguidores serem chamados de luciferianos.
· Atualmente a teoria de satanás como Lúcifer tornou-se “verdade evangélica” sem nenhuma evidência bíblica sequer. Isso não é negar que satanás seja um anjo caído, mas precisamos questionar nosso fundamento para chamá-lo de Lúcifer (como satanás caiu?).

ORIGEM DA HUMANIDADE

ORIGEM DA HUMANIDADE: 2
A Bíblia Descreve Precisamente o Evolucionista. 3
De onde viemos?. 4
A pergunta que não quer calar. 4
"EVOLUÇÃO ESPONTÂNEA". 5
Evolucionismo e teoria da evolução. 7
Origem das raças: 8
A Criação: Deus Se Manifestou. 9
Gênesis 1:1-2: Antes do Princípio. 9
O Estado Do Mundo No Princípio. 10
Gênesis 1:3-5: Nas Trevas, Deus Faz Luz. 10
Gênesis 1:6-10: No Caos, Deus Faz Ordem.. 10
Gênesis 1:11-25: 11
Deus Enche O Que Está Vazio. 11
Gênesis 1:26-31: O Motivo Por Trás De Tudo. 11
Conclusão: A Nova Criação Em Cristo. 11
Criacionismo. 12
Pensamento filosófico e religioso. 13
- Quem é Deus?. 13
A LEI DA SELVA.. 15
O NEODARWINISMO.. 16
Documentário Fóssil 17
Anatomia Comparada. 18
Evidências Bioquímicas. 18



TEORIA DA EVOLUÇÃO
ORIGEM DA HUMANIDADE:
As grandes descobertas da modernidade já estavam descritas nas epopéias indianas de milênios atrás: a bomba atômica, a fissão nuclear, os aviões, as guerras químicas, as viagens para outros planetas, etc. Hoje, a física subatômica começa a procurar, nas páginas do hinduísmo, subsídios para o comportamento dos átomos e das partículas subatômicas tais como mésons, quartz, handrions, etc. Tudo isso leva a crença de que a India é o repositório dos conhecimentos da civilização mais evoluída que a terra já conheceu! Somente nos Anais do Oriente dão notícias de fatos históricos ou paleontológicos que agora estão nascendo, de novo, sob as ruínas e desertos ou do fundo dos mares em várias partes do mundo! Brevemente, a grande maioria dos ensinamentos, camufladas na literatura sagrada da India será tida como um bússula para fantásticas descobertas arqueológicas. Há bem pouco tempo, acreditava-se que o Homem teria surgido há uns 6.000 anos, como reza literalmente a Bíblia cristã, mas hoje a Ciência já acredita que ele tenha surgido há mais de 6 milhões de anos ( Australopithecus ) ! Logo, novas descobertas poderão dilatar essa visão para 10 ou 15 milhões de anos! Desprezar os Anais Sagrados, é imprudência no momento! A evolução do Homem no planeta terra deu-se pela sequência de sete Raças Mães e suas correspondentes sete sub-raças, cada uma com inumeráveis subdivisões em famílias, tribos, etc. Desde que a humanidade está presidida pelo Manu Vaisvasta ( atual "reitor" da terra que já viveu 120 milhões de anos e ainda viverá até cmpletar 306 milhões para, então ser substituído pelo próximo Manu, de nome Sávarni. Segundo os indianos já surgiram na terra vários continentes...e desapareceram. O planeta passou por quatro pertubações em seu eixo, e uma outra está para acontecer. Os antigos continentes já foram engolidos pelos oceanos com todas suas civilizações juntas, outras terras apareceram e enormes cordilheiras ergueram-se onde não havia montanha nenhuma. Por isso nenhum traço de tecnologia daquelas remotas eras pode ser encontrado. A face do globo se transformando, por completo, a cada pertubação do eixo terrestre. A sobrevivência das nações e raças mais aptas foi e continua sendo assegurada por intervenções ou assistência oportuna do Manu enquanto que as pessoas ou mesmo as civilizações ineptas, aquelas que falharam em seu desenvolvimento desapareceram da face da terra. Das sete Raças-Mãe, cinco já apareceram e quase finalizaram seu curso terrestre; as outras duas deverão aparecer brevemente. A atual Raça Mãe, é portanto, a quinta, e já vem existindo, livre dos laços de transição da quarta, há vários milhões de anos. A atual Raça-Mãe é Ariana , sucedendo a Raça-Mãe Atlante que, por sua vez, sucedera a Raça-Mãe Lemuriana. Cada sub raça planetária viveu cerca de 210 mil anos, assim cada raça humana teve um tempo médio de existência de 30 mil anos. A raça Atlante sucumbia diante de uma tragédia lenta mais inexorável. De há muito, os alicerces de seu mundo oceânico estavam agonizantes. A grande nação havia sido dominadora dos mundos durante milênios ; o esplendor atingira o máximo, com sua aeronaves percorriam os céus disparando suas armas movidas por energia até hoje não descoberta, com o progresso afundamento do continente, as pessoas iam se mudando para regiões mais propícias. Em cerca de 100.000ac., um pequeno grupo atlante preparou-se isolado, no continente africano, às margens do então mar de Sahara, onde hoje é um deserto, no ano de 79.797ac., foi dado o sinal para que esse povo, já numeroso, atravessasse o mar de Sahara, um mar de águas límpidas e de pouca profundidade, transformando-se num terreno fértil e próspero, alguns milênios depois, sofreria uma submersão e se transformaria em um deserto semelhante ao de Gobi. A população escolhida seguiria a pé, margeando as águas, percorrendo o sul do Egito, chegando até a Arábia Saudita. A civilização egípcia, nessa época, era composta por antigos fugitivos da Atlântida e já aí habitava por muito tempo. As pirâmides eram monumentos construídos pelos primeiros fugitivos para lembrar a sina de seu país de origem.
Platão registrou o afundamento final da Atlântida, no ano de 8.500ac., ou 9,564ac., mas lembra que essa civilização já existia milhares de anos antes, talvez a 8 milhões de anos, como ensinam os hindus O manuscrito "SAMARANGANA SUTRADHARA" do MAHABHARATA, dedica 230 páginas para descrever com minúcia a construção de "VIMANAS", ou aeronaves, bem como seus diversos empregos. Eram aeronaves que iam desde um modelo simples até os mais sofisticados, alguns deles sequer imaginados pela moderna tecnologia. Descreve "VIMANAS", que se elevam verticalmente do solo e atingiam uma tal velocidade que, não raramente, passavam pelo céu sem serem vistas ( sem ruídos ). E vai muito mais longe, afirmando que tais máquinas eram movidas por uma energia extraída do mercúrio aquecido no espaço ( hoje os cientistas já pesquisam essa possibilidade ). Muitas "VIMANAS" não mais exigiam asas uma vez que os aparelhos mantinham se no ar por conta de uma energia autoproduzida ( talvez a antigravidade ) . Esse manuscrito mostra 49 modalidades de energia propulsora, todas relacionadas com fenômenos elétricos e magnéticos! Em alguns casos sofisticados, podendo tais "VIMANAS", tornar-se invisíveis ao contato ( seriam bloquadores de radar e sonar? ). Algumas dessas aeronaves podiam chegar até algumas regiões solares, denominadas Surymandala, outras podiam viajar até as estrelas ou "nahsatramandala", algumas tinham proporções gigantescas, podendo atravessar todo o sistema solar, indo até mais além...
Também o Tatjur e o Katjur, dos tibetanos, descrevem as "VIMANAS", mas em forma de fuso, sempre girando na órbita da terra, à espera de grandes embarques de mais de 1.000 passageiros por vez!! Quem imaginaria isso naquela época?. Em 1875, foi descoberto o texto "Vaimanika Sastra", num templo indiano, datado do século IV ac., escrito por BHARADVAJY, o sábio. Trata-se do manejo das "VIMANAS", incluindo informações sobre pilotagem, precauções para vôos prolongados, proteção das naves contra tempestade e raios, e maneira de alimentar a nave com energia solar, ou alguma outra fonte de energia gratuíta, talvez algo como propulsão gravitacional. E é através disso tudo que hoje nós Uf'ólogos , acreditamos que sempre tivemos a intervenção extraterrena, pois isso tudo que vocês acabaram de ler , não aconteceu sem uma inteligência superior.
A Bíblia Descreve Precisamente o Evolucionista
Verdadeiramente, Deus nunca é deixado sem um testemunho de seu poder absoluto e seu gênio criativo! O que disse o apóstolo Paulo? "Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça. Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis; porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos." [Romanos 1:18-22] Acredito que Deus escreveu essa passagem precisamente com a Evolução em mente! Certamente, em pré-ciência, ele sabia que, no fim do século XIX, o homem ateu criaria a Teoria da Evolução. Permita-nos examinar rapidamente esse verso para vermos a forma precisa como ele se aplica à Evolução. Essa passagem naturalmente recai em diversos aspectos distintos:



De onde viemos?
A pergunta que não quer calar.

Desde os tempos mais remotos indagamos sobre a origem dos seres vivos, incluindo nós mesmos, e durante todo esse tempo sempre tivemos nossas "respostas" na forma de fantasias, estórias fantásticas e recheadas de alegorias que foram transmitidas de geração após geração. Por mais de 99% de seus quase 250 mil anos na Terra, o Ser Humano foi dominado pelo pensamento mitológico e suas lendas. Depois, há cerca de 2500 anos atrás surgiu a Filosofia, e a Razão tentou buscar essa resposta abrindo caminho para algo além da mitose crenças. Mas essa Era de lucidez racional seria por 1000 anos obscurecida pelas sombras da Idade Média e seus dogmas de fé baseados na antiga mitologia judáico-cristã.. No Oriente Médio, boa parte desta cultura racional sobreviveu disputando lugar com a crença na similar mitologia islâmica, e no Extremo Oriente, também desde há 25 séculos atrás, outro tipo de filosofia, mais mística, se espalhava, baseada no Hinduísmo, Taoísmo e Budismo. E só há pouco mais de 250 anos, outra área do potencial humano amadureceu e se consolidou, a Ciência.A Ciência é a fusão da Razão com a Experimentação. Do Pensamento com o Empirismo, e é tão eficiente que seus resultados práticos e materiais em menos de meio século foram muito mais marcantes do que as dezenas de milhares de anos de misticismo e magia. Ela pode não ter as respostas para nossas indagações interiores, e com certeza não tem a chave da felicidade, mas ninguém pode negar que ela é muito eficaz em entender, explicar e controlar a natureza. A Ciência também nos deu sua resposta para a grande pergunta sobre a origem da vida, e esta veio sob a forma da TEORIA DA EVOLUÇÃO. Não é de se admirar que essa explicação só tenha surgido há tão pouco tempo. Primeiro por que não se muda rapidamente centenas de milhares de anos de pensamento mitológico só com 2500 de Filosofia ou 250 de Ciência, e depois porque essa questão realmente não é fácil de ser respondida. É uma pergunta sobre algo que há muito aconteceu e que ninguém presenciou, sobre eventos e processos que se deram muito antes de qualquer tentativa de resposta mesmo mitológica. Algo que acontece na verdade há muitos milhões de anos. Com nosso quadro histórico, podemos considerar normal que por volta de 1600 dC, após o surgimento da imprensa, a Ciência tenha tido dificuldades para se estabelecer enfrentando toda uma estrutura de repressão religiosa que até ainda hoje não foi totalmente vencida. Foi nesse quadro de resistência, que um processo de elaboração de pensamento foi tomando corpo, o EVOLUCIONISMO, que tinha uma resposta diferente daquela referência que dominou toda a Idade Média, a Bíblia. A idéia de que a Terra era o centro físico do Universo já fora derrubada, mas o impacto sobre a religião não fora tão grande pois a doutrina cristã não se apoia no Geocentrismo, ainda que ele esteja presente na Bíblia. (Para qualquer dúvida sobre se a Bíblia é ou não Geocentrista indico ESTE TEXTO) Mas enfrentar o Mito da Criação? Algo do qual depende boa parte de toda a Teologia Cristã e suas diretrizes de comportamento? Foi algo muito mais complicado. Não obstante o trabalho árduo de vários pesquisadores, cientistas e filósofos levou a uma mudança de pensamento, e o hoje a TEORIA DA EVOLUçÃO é mais do que estabelecida como a mais precisa explicação para a origem da vida. Mas afinal, o que é a Teoria da Evolução e o Evolucionismo?
"EVOLUÇÃO ESPONTÂNEA"
Apesar do que muitos pensam, o Evolucionismo não é produto de uma só pessoa, não é idéia de um ou dois cientistas. Ele é simplesmente o resultado inevitável de um processo de evolução científica. A Ciência lida com fatos explicáveis e controláveis, previsíveis e reproduzíveis. Só pode aceitar explicações que se baseiem em fenômenos comprovados e observáveis na natureza. NÃO EXISTE CRIAÇÃO! Nunca ninguém jamais viu algo surgir do nada, ou uma transformação tão radical quanto um organismo complexo como o humano surgir do barro. Isso não existe na natureza. Portanto a explicação religiosa criacionista é inaceitável no pensamento científico. Tudo o que vemos na natureza é resultado de processos progressivos, estruturas muito simples podem parecer "surgir" rapidamente, mas estruturas complexas só surgem aos poucos, construídas passo a passo por processos lentos. Lenta e progressivamente os seres vivos nascem e crescem, uma semente se torna uma imensa árvore e um aglomerado de células menores que a cabeça de um alfinete se tornam grandes animais. Deve-se entender o termo EVOLUÇÃO antes de tudo como transformação, mudança progressiva, lenta e gradual. E sendo assim a Evolução está em TUDO que existe. Desde o mundo físico até os processos sociais. Nada acontece sem ser resultado de estágios progressivos. Nem mesmo idéias surgem do nada. A noção de Evolução começou a tomar corpo no pensamento humano a partir do momento que se passou a observar com mais cuidado os seres vivos. O surgimento das ciências Biológicas é o próprio surgimento do Evolucionismo. NÃO EXISTE BIOLOGIA SEM EVOLUCIONISMO! A Biologia, assim como a Geologia, Antropologia Física, Paleontologia e outras, só são possíveis como ciências numa estrutura evolucionista, sem a Teoria da Evolução todas elas perdem completamente sua base. Mas antes de prosseguirmos, vale retroceder um pouco e observar como a observação da natureza foi feita ao longo da história humana. Vamos seguir um raciocínio em etapas.Durante muito tempo acreditou-se que o mundo e o Universo sempre haviam existido. Muitas religiões Panteístas não possuem cosmogêneses embora a natureza esteja em constante movimento. Também no Budismo o Universo existe sempre, e no Bhramanismo apesar de existir o surgimento e fim do Universo, o ciclo é infinito. Alguns filósofos gregos também eram adeptos da existência ETERNA do mundo. Aristóteles foi um deles. O Sábio Grego Aristóteles foi um dos homens mais brilhantes de todos os tempos. Ele fundamentou a Lógica, as Ciências Naturais, a Dialética e a Retórica. Muitos dos feitos de Aristóteles são sentidos até hoje, 2.300 anos depois. Ele também foi o primeiro pensador a se ocupar sistematicamente com os seres vivos. Mas Aristóteles não era divino, ela nada tinha em que se basear, por isso muitas de suas conclusões não são mais válidas. Mesmo assim foi sem dúvida o primeiro Biólogo, examinou organismos, dissecou animais e observou o comportamento de vários tipos de seres vivos. Ela declarava que havia algo de maravilhoso em todas as formas vivas, das quais não devíamos ter um nojo infantil. Mas por que hoje não aceitamos mais que as coisas sempre tenham existido? Em parte pela religião. Os mitos Politeístas e Monoteístas sempre possuem uma origem das coisas, do Universo e dos seres vivos. São os Deuses ou um Deus que criam o mundo e o Ser Humano. Com o domínio dessas crenças e em especial do Cristianismo, a idéia de uma existência eterna foi abandonada, pois havia um relato de criação. Mas a existência Eterna também não satisfaz a observação cuidadosa da realidade. Se prestarmos atenção, principalmente com os métodos que dispomos agora, veremos que tudo está em constante transformação. Nem montanhas são eternas, algumas coisas novas surgem, outras deixam de existir. ETERNO é o que está fora do tempo! Que sempre existiu e sempre existirá, que não tem fim nem teve começo. Apesar de nossa experiência comum e diária nem sempre poder invalidar isso, a mente humana não consegue lidar bem com a idéia da Eternidade. Isso vai contra nossa vivência e intuição. Nesse sentido as Cosmogêneses foram um avanço no pensamento humano, pois substituíram o Mito da Eternidade pela idéia da Existência Temporal. Então se admitimos que uma coisa passou a existir, podemos pensar em dois pares de possibilidades: mana pode constatar que "nada surge do NADA". Não se vêem coisas se materializando no Ar, o que mesmo assim não significaria que estariam vindo do Nada. Estamos acostumados a ver coisas surgindo de outras. Mas então temos uma problemática questão. Se Tudo vem de alguma coisa, de onde veio a Coisa Primeira? Se sabemos que uma Girafa nasce sempre de outra Girafa, de onde veio a Primeira Girafa? Durante muito tempo acreditou-se na Geração Espontânea, suposta também por Aristóteles. Sabia-se que os animais se reproduziam, mas como explicar os primeiros destes animais? Simples, eles viriam de outras coisas. Então pensava-se que num corpo em apodrecimento, surgiam moscas, nas areias de um pântano surgiam sapos e mesmo que em pelos de animais surgiam cobras. Isso explicava então como surgiram os primeiros exemplares de cada animal. Nesse sentido a Teologia Cristã já era mais avançada, pois no primeiro Capítulo da Gênese Bíblica declara-se que cada espécie "reproduz-se conforme sua espécie". Mas sendo assim, como teriam surgido as primeiras espécies? Do NADA! Porém essa surgimento do NADA só teria ocorrido num determinado momento do passado, na CRIAÇÃO, mediante o indiscutível poder de DEUS. E nunca mais. Então resolvia-se a questão das origens sem a necessidade de Geração Espontânea, ainda que esta não tenha sido esquecida. A Teologia Bíblica é incompatível com a Geração Espontânea e a Igreja só não perseguiu os adeptos desta idéia com mais rigor por que ela não era muito preocupante apesar de estar arraigada no imaginário popular. Porém a Igreja apoiou todas as experiências que visavam desacreditar a Geração Espontânea. Por isso inclusive o Criacionismo foi tão satisfatório durante mais de mil anos, ele explicava o mundo apelando para um mistério que pelo menos na época não tinha motivos para ser contestado. Porém há um problema nessa idéia que a princípio passa desapercebido. Se cada espécie reproduz-se segundo a sua espécie, por que elas não são exatamente iguais? Por que as vezes nascem animais diferentes de seus pais? Por que de um boi e de uma vaca malhados, as vezes nascem bezerros escuros ou mesmo brancos e listrados? Na Bíblia, no Capítulo 30 da Gênese nos versículos de 32-43, fica clara a idéia de que tais características podem ser determinadas pela influência direta do ambiente, como colocar um rebanho perante um cenário listrado e sua prole nascer listrada. Esse é só um exemplo de como a Bíblia e a Teologia Cristã normalmente não tem uma resposta para explicar por que em geral os descendentes não são idênticos aos genitores. Mas esse não é o único problema, há também a questão do mito do Dilúvio Universal, que inviabiliza qualquer possibilidade de explicação razoável para o fato de haver tantas espécies diferentes espalhadas por todo o mundo. Esse problema pode ser visto neste TEXTO. Somando-se isso ao crescente descrédito da Teologia Cristã e da Bíblia sobre assuntos científicos e históricos, cada vez mais evidenciados pelos avanços da ciência, pouco a pouco os cientistas ficavam menos satisfeitos com as explicações tradicionais. Num ponto de vista que só aceita como válido fenômenos comuns na natureza, só resta considerar que: UMA COISA SÓ SURGE DE ALGUMA OUTRA COISA, E PROGRESSIVAMENTE Então, se sabemos que toda girafa nasce de outra girafa, mas que girafas não existiram sempre, de onde surgiu a primeira girafa? De uma outra coisa, mas não radicalmente diferente, e sim muito parecida com uma girafa, ou seja, um outro animal parecido com a atual girafa, assim como antes deste tipo de animal havia um outro, e outro, o que mostra uma gradação progressiva. Mas como isso poderia ter ocorrido? São muito raros os casos onde um ser vivo nasce significativamente diferente de sua própria espécie. De onde tiveram a idéia de que isso fosse possível? Em parte através de raciocínios simples como esse, mas essa iminente desconfiança Evolucionista se deu principalmente após a idéia de se catalogar os seres vivos e categorizá-los em classes.
Evolucionismo e teoria da evolução
A teoria da evolução, também chamada evolucionismo, afirma que as espécies animais e vegetais existentes na Terra não são imutáveis, mas sofrem ao longo das gerações uma modificação gradual, que inclui a formação de raças e espécies novas. Tal teoria se transformou em fonte de controvérsia, não somente no campo científico, como também na área ideológica e religiosa.
Até o século XVIII, o mundo ocidental aceitava a doutrina do criacionismo, segundo a qual cada espécie, animal ou vegetal, tinha sido criada independentemente, por ato divino.
O pesquisador francês Jean-Baptiste Lamarck foi um dos primeiros a negar esse postulado e a propor um mecanismo pelo qual a evolução se teria verificado. A partir da observação de que fatores ambientais podem modificar certas características dos indivíduos, Lamarck imaginou que tais modificações se transmitissem à prole: os filhos das pessoas que normalmente tomam muito sol já nasceriam mais morenos do que os filhos dos que não tomam sol.
A necessidade de respirar na atmosfera teria feito aparecer pulmões nos peixes que começaram a passar pequenos períodos fora d'água, o que teria permitido a seus descendentes viver em terra mais tempo, fortalecendo os pulmões pelo exercício; as brânquias, cada vez menos utilizadas pelos peixes pulmonados, terminaram por desaparecer.
Assim, o mecanismo de formação de uma nova espécie seria, em linhas gerais, o seguinte: alguns indivíduos de uma espécie ancestral passavam a viver num ambiente diferente; o novo ambiente criava necessidades que antes não existiam, as quais o organismo satisfazia desenvolvendo novas características hereditárias; os portadores dessas características passavam a formar uma nova espécie, diferente da primeira.
A doutrina de Lamarck foi publicada em Philosophie zoologique (1809; Filosofia zoológica), e teve, como principal mérito, suscitar debates e pesquisas num campo que, até então, era domínio exclusivo da filosofia e da religião. Estudos posteriores demonstraram que, apenas o primeiro postulado do lamarckismo, estava correto; de fato, o ambiente provoca no indivíduo modificações adaptativas; mas os caracteres assim adquiridos não se transmitem à prole.
Em 1859, Charles Darwin publicou The Origin of Species (A origem das espécies), livro de grande impacto no meio científico que pôs em evidência o papel da seleção natural no mecanismo da evolução. Darwin partiu da observação segundo a qual, dentro de uma espécie, os indivíduos diferem uns dos outros. Há, portanto, na luta pela existência, uma competição entre indivíduos de capacidades diversas. Os mais bem adaptados são os que deixam maior número de descendentes.
O darwinismo estava fundamentalmente correto, mas teve de ser complementado e, em alguns aspectos, corrigido pelos evolucionistas do século XX para que se transformasse na sólida doutrina evolucionista de hoje. As idéias de Darwin e seus contemporâneos sobre a origem das diferenças individuais eram confusas ou erradas. Predominava o conceito lamarckista de que o ambiente faz surgir nos indivíduos novos caracteres adaptativos, que se tornam hereditários.
Um dos primeiros a abordar experimentalmente a questão foi o biólogo alemão August Weismann, ainda no século XIX. Tendo cortado, por várias gerações, os rabos de camundongos que usava como reprodutores, mostrou que nem por isso os descendentes passavam a nascer com rabos menores. Weismann estabeleceu também a distinção fundamental entre células germinais e células somáticas.
Origem das raças:
As mutações, as recombinações gênicas, a seleção natural, as diferenças de ambiente, os movimentos migratórios e o isolamento, tanto geográfico como reprodutivo, concorrem para alterar a freqüência dos genes nas populações de animais e são, assim, os principais fatores da evolução.
Duas raças geograficamente isoladas evoluem independentemente e se diversificam cada vez mais, até que as diferenças nos órgãos reprodutores, ou nos instintos sexuais, ou no número de cromossomos, sejam grandes a ponto de tornar o cruzamento entre elas impossível ou, quando possível, produtor de prole estéril. Com isso, as duas raças transformam-se em espécies distintas, isto é, populações incapazes de trocar genes. Daí por diante, mesmo que as barreiras venham a desaparecer e as espécies passem a compartilhar o mesmo território, não haverá entre elas cruzamentos viáveis. As duas espécies formarão, para sempre, unidades biológicas estanques, de destinos evolutivos diferentes.
Se, entretanto, o isolamento geográfico entre duas raças é precário e desaparece depois de algum tempo, o cruzamento entre elas tende a obliterar a diferenciação racial e elas se fundem numa mesma espécie, monotípica, porém muito variável. É o que está acontecendo com a espécie humana, cujas raças se diferenciaram enquanto as barreiras naturais eram muito difíceis de vencer e quase chegaram ao ponto de formar espécies distintas; mas os meios de transporte, introduzidos pela civilização, aperfeiçoaram-se antes que se estabelecessem mecanismos de isolamento reprodutivo que tornassem o processo irreversível. Os cruzamentos inter-raciais tornaram-se freqüentes e a humanidade está-se amalgamando numa espécie cada vez mais homogênea, mas com grandes variações.
Populações que se intercruzam amplamente apresentam pequenas diferenças genéticas, mas as populações isoladas por longo tempo desenvolvem diferenças consideráveis. Em teoria, raças são populações de uma mesma espécie que diferem quanto à freqüência de genes, mesmo que essas diferenças sejam pequenas. A divisão da humanidade em determinado número de raças é arbitrária; o importante é reconhecer que a espécie humana, como as demais, está dividida em alguns grupos raciais maiores que, por sua vez, se subdividem em raças menos distintas, e a subdivisão continua até se chegar a populações que quase não apresentam diferenças.
As subespécies representam o último estádio evolutivo na diferenciação das raças, antes do estabelecimento dos mecanismos de isolamento reprodutivo. São, portanto, distinguíveis por apresentarem certas características em freqüência bem diferentes. Não se cruzam, por estarem separadas, mas são capazes de produzir híbridos férteis, se colocadas juntas.
Por esse critério, que é o aceito pela biologia moderna, os nativos da África e da selva amazônica, por exemplo, são raças que atingiram plenamente o nível de subespécies. O mesmo pode-se dizer dos italianos e os esquimós etc., mas não há grupos humanos que se tenham diferenciado em espécies distintas, pois espécies são grupos biológicos que não se intercruzam habitualmente na natureza, mesmo quando os indivíduos habitam o mesmo território.

A Criação: Deus Se Manifestou
"A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça; porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis..." (Romanos 1:18-20).
Todos nós conhecemos a história da criação. É uma história tão fantástica, tão maravilhosa e tão simples que a lembramos desde a nossa mocidade, e agora também a contamos para os nossos filhos. E às vezes, talvez justamente por sua simplicidade, ficamos contentes em deixar que o relato bíblico da criação seja relegado às aulinhas dominicais das crianças, enquanto os adultos estudam assuntos "mais profundos". Mas, será que a história da criação é somente uma "historinha" para as crianças?
Vamos lembrar primeiramente que "Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra" (2 Timóteo 3:16-17). Se Deus revelou alguma coisa, é porque ele quer ensinar algo de valor para o nosso crescimento espiritual.
Em sua forte exortação aos cristãos de Roma, o apóstolo Paulo apelou para a criação como um ato singular que por si só é prova da existência de Deus. Ele disse que Deus é justo em julgar com ira os que o rejeitam, porque, pela criação, os homens deveriam reconhecer claramente "os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade" (Romanos 1:18-20). Quando olharmos para a criação, devemos ver o Deus vivo que está por trás dela. Até mesmo as pessoas que nunca leram a Bíblia são responsáveis de reconhecer que Deus existe, pois ele se manifestou em sua obra criadora (veja Salmo 19:1-4). Nós, os que somos abençoados por termos a Bíblia em nossas mãos, devemos olhar para a criação do modo como Deus a revelou em Gênesis capítulo 1. O que aprendemos na criação sobre o eterno poder e a divindade de Deus?
Gênesis 1:1-2: Antes do Princípio
Os céus e a terra foram criados por Deus "no princípio" (Gênesis 1:1). Sendo este o caso, então o que existia antes do princípio? A única resposta é: Deus! O Criador, necessariamente, deve existir antes de sua criação. Deus é um ser eterno: ele existia já antes do princípio, e existirá depois de toda a criação ser desfeita (veja Isaías 41:4; 44:6; 2 Pedro 3:9-12). Deus é um ser poderoso: ele teve a força de criar do nada "os céus e a terra," ou seja, tudo o que há no universo, fora e dentro do nosso planeta (veja Hebreus 11:3; Atos 17:24; Colossenses 1:15-17). O Criador, necessariamente, é senhor de toda a sua criação. Deus, por seu eterno poder, criou e governa os céus e a terra.
"...E o Espírito de Deus pairava por sobre as águas" (Gênesis 1:2). Deus é espírito: ele não é material como a sua criação, e não será encontrado através de meios materiais. A verdadeira busca de Deus será uma busca espiritual (veja João 4:23-24; Atos 17:24-25, 29).

O Estado Do Mundo No Princípio
A terra, no princípio, estava sem forma: antes de Deus usar seu eterno poder para organizar, tudo estava em caos (Gênesis 1:2). Além disso, a terra estava vazia: antes de Deus criar, havia uma imensidão de nada, um abismo vazio. E ainda mais, a terra jazia em trevas: antes de Deus trazer a luz, havia somente uma escuridão profunda. A partir desta situação original da terra, observemos a maneira de Deus trabalhar, assim aprendendo muito sobre a sua divindade (sua natureza como ser divino).
Gênesis 1:3-5: Nas Trevas, Deus Faz Luz
A primeira coisa necessária para andarmos com segurança é a luz. Então, a primeira coisa que Deus fez em sua obra criadora foi de converter a situação geral da terra de trevas para luz. Deus é luz por sua própria natureza (veja 1 João 1:5-7), e tudo o que ele faz é para manifestar a luz da verdade.
Notemos que Deus criou a luz, bem como a maior parte de sua criação, simplesmente pelo poder de sua palavra! "Disse Deus: Haja luz; e houve luz" (Gênesis 1:3). Deus falou, e assim se fez (veja Gênesis 1:6-7, 9, 11, 14-15, 20, 24). O poder de Deus tanto para criar como para manter a sua criação reside na sua palavra! (veja Hebreus 1:1-3). Esse fato deve nos confortar extremamente, pois a mesma palavra poderosa que Deus usou para criar o mundo foi, com amor, colocada aqui em nossas mãos por ele! Quando vedadeiramente entendermos isto, teremos muito mais cuidado em como usarmos a Bíblia. Quem somos nós para mudar esta palavra tão poderosa, a fim de torná-la "mais suave" aos nossos ouvidos ou aos ouvidos de outras pessoas para a quem a pregamos? Com esse poder vem a grande responsabilidade de seguir e pregar somente aquilo que Deus revelou. Pois, ele é o Senhor, e é a palavra dele que tem o eterno poder da criação (veja Isaías 55:6-11).
Gênesis 1:6-10: No Caos, Deus Faz Ordem
Tendo resolvido o problema da luz, Deus converteu o caos em ordem. Onde a terra estava sem forma, Deus criou e fez a separação entre o céu azul (a atmosfera), a terra firme e os mares. Assim, o poder criador da palavra de Deus coloca todas as coisas em sua própria ordem.
Quando refletimos sobre a palavra de Deus, geralmente pensamos em termos de seus mandamentos, como os dez mandamentos, por exemplo. Uma outra palavra para mandamento é ordem. A natureza de Deus é de ordenar, e suas ordens são dadas para organizar e manter sua criação. Quando a criação desobedece as ordens de Deus, o resultado é desordem. Isto se torna óbvio quando olhamos ao redor para o nosso mundo de hoje. A desordem está por toda parte - homicídios, adultérios, homossexualismo, vícios, etc. - porque os homens (parte da criação de Deus!) têm rejeitado a ordem que Deus manda em sua palavra. Será possível gozar da ordem perfeita de Deus somente quando obedecemos e ensinamos os outros a obedecerem também a palavra dele.

Gênesis 1:11-25:

Deus Enche O Que Está Vazio
Depois de haver criado um lugar bem organizado e com bastante luz, Deus olhou para a sua criação e viu que ainda estava vazia. Notamos que é a natureza de Deus encher todas as coisas com o bem, para a glória dele. Assim, ele transformou o estado vazio da terra, colocando plantas sobre a terra firme, planetas e estrelas no céu, e animais na terra, nas águas e no céu. Podemos ver que Deus colocou ordem em tudo, governando até a reprodução das espécies de plantas e animais com a sua palavra (Gênesis 1:11-12,21,24-25).
Gênesis 1:26-31: O Motivo Por Trás De Tudo
Quando tudo estava perfeito e bem ordenado de acordo com seus planos, Deus criou o homem e o colocou no meio. Olhando bem para o relato da criação, podemos ver que Deus fez tudo já pensando neste último passo. Por que criar e dividir a luz das trevas? É claro que Deus não precisava da luz, já que ele existia antes dela! Por que separar terra firme e céus? Deus é Espírito e não precisa de lugares físicos para sua moradia (veja 1 Reis 8:27; Atos 17:24). Por que fazer plantas e animais, estrelas e outros planetas? Deus não fez estas coisas para ele mesmo, e sim para o homem que ainda havia de criar. Gênesis 1:14 nos mostra que um dos motivos para Deus criar os luzeiros era para que servissem de sinais. A única parte de toda essa criação que é capaz de observar e entender sinais é o homem. Já que Deus não havia feito nenhum homem quando preparou os luzeiros, concluímos que o homem estava nos planos de Deus desde o princípio. De fato, a Bíblia nos ensina que a salvação do homem estava nos planos de Deus mesmo antes do princípio da criação (veja Efésios 1:3-5, 11, 2:10, 3:8-11).
Quando olharmos para a criação, então, devemos ficar admirados com o eterno poder de Deus, e ainda mais com o seu eterno propósito de salvar o homem da desordem de sua própria desobediência. Deus fez toda a terra e os céus justamente para a habitação do homem, a fim de que o homem olhasse para tudo isso e o buscasse (veja Atos 17:22-31).
Conclusão: A Nova Criação Em Cristo
Quando olhamos para a sociedade, não há dúvida de que temos feito desordem da ordem de Deus. Mas Deus, por sua natureza divina, em sua misercórdia, ainda quer restaurar a ordem, e por isso enviou o seu filho, Jesus (veja Efésios 1:10). Deus enviou Jesus como resposta para a desordem, para poder criar de novo um mundo obediente às ordens de Deus. O apóstolo Paulo diz "...se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas" (2 Coríntios 5:17). Onde há trevas, Cristo diz: "Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida" (João 8:12). Em um mundo de caos, Cristo estabelece a ordem e a união pela sua igreja: "...há somente um corpo e um Espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação; há um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos" (Efésios 4:4-6). Onde há vidas vazias, é Cristo que "...a tudo enche em todas as coisas" (Efésios 1:23).
É responsabilidade de cada pessoa reconhecer que Deus existe e o buscar. A revelação geral de Deus (isto é, o mero fato de ele existir, como é evidente pela criação) nos torna indesculpáveis se o rejeitarmos. Mas, para conseguirmos escapar do estrago feito pela nossa desobediência, é necessário muito mais do que apenas reconhecer que Deus existe. Paulo avisou: "Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam; porquanto estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um varão que destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando-o dentre os mortos" (Atos 17:30-31). Jesus Cristo veio para fazer a nova obra criadora de Deus, nos corações e nas almas dos homens. Que busquemos a Deus em espírito e em verdade (João 4:23-24), nos arrependendo de nossa desobediência, o pecado, e obedecendo a ordem de Deus em Cristo, para que ele possa fazer de nós novas criaturas, segundo a vontade de Deus!

Criacionismo
Criacionismo: Teoria da origem dos seres por criação, oposta à evolução espontânea.
Criação: é o nome que se dá à formação do universo e dos seres vivos. A necessidade de buscar explicações para sua própria origem levou ao surgimento de teorias e mitos que deram origem a algumas religiões. Num segundo momento, de racionalização, formularam-se conceitos e propostas de sentido filosófico. Nesse plano, as respostas podem reduzir-se a três possibilidades: a auto-suficiência da matéria eterna, a emanação a partir da substância divina, e a criação.
Os mitos: são soluções imaginativas que os povos elaboram para justificar sua existência, sua história e os fenômenos da natureza. Algumas explicações, no entanto, encontram ressonância em homens das mais diversas culturas.
O Gênesis: primeiro livro do Antigo Testamento, descreve a origem do mundo e do homem com linguagem e imagens semelhantes às dos relatos mesopotâmicos. O primeiro capítulo diz: "No princípio, Deus criou o céu e a terra. Ora, a terra estava vazia e vaga, as trevas cobriam o abismo, um vento de Deus pairava sobre as águas. Deus disse: 'Haja luz' e houve luz. Deus viu que a luz era boa, e Deus separou a luz e as trevas. Deus chamou à luz 'dia' e às trevas 'noite'. Houve uma tarde e uma manhã: primeiro dia. (...) Deus disse: 'Fervilhem as águas um fervilhar de seres vivos e que as aves voem acima da terra, diante do firmamento do céu' e assim se fez. (...) Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus ele o criou, homem e mulher ele os criou."
No Brasil, a cosmogonia dos índios se reporta a um criador do céu, da Terra e dos animais (o Monã dos tupinambás) e a um criador do mar, Amã Atupane, talvez Tupã, entidade mítica que os jesuítas consideraram a expressão mais adequada da idéia de Deus surgida nos domínios da catequese.
Os estudiosos do século XIX pensavam que o tema da criação por um ser supremo era inerente a um estágio cultural avançado. Pesquisas posteriores, no entanto, observaram essa crença entre povos primitivos da África, ilhas do norte do Japão, América, Austrália central e em muitas outras partes do mundo.
A natureza desse ser supremo, que freqüentemente é acompanhado de algum outro, hierarquicamente inferior, difere de cultura para cultura. A criação se realiza mediante seu pensamento, sua palavra - como na Bíblia e no Popol Vuh - e, às vezes, com certo sentido de emanação. Todos esses relatos, porém, possuem algumas características comuns.
Pensamento filosófico e religioso
O judaísmo enfatiza em seu dogma a afirmação de que Deus criou o mundo, o que constitui um princípio de fé e uma base ética da religião judaica. Fílon defendia a idéia bíblica da criação a partir do nada, enquanto os rabinos do Talmude defendiam idéias gnósticas sobre a criação.
Os reformadores protestantes, desde os primórdios da Reforma, procuraram chamar a atenção não para a criação, mas para um Criador, cujo ser não se identifica com nenhuma das coisas criadas e se acha acima do mundo, independente dele. Não se trata, portanto, de saber se Deus criou do nada, mas de afirmar pela fé a existência do Criador.
Um dos grandes problemas suscitados pelo conceito de criação é o da existência do mal num mundo criado por Deus. Os mitos já se propunham a questão e, para explicá-la, lançavam mão do dualismo e do antagonismo. O pensamento cristão entende o mal como privação do bem, como limitação do ser finito.
Os filósofos e os teólogos ficaram com a responsabilidade de tentar explicar outras questões, tais como a liberdade de Deus no ato da criação, sua contínua ação preservadora, que, entretanto, não invalida a ação humana, e o objetivo de Deus ao criar. Pode-se dizer, portanto, que o conceito de criação, como uma das possíveis explicações da origem do mundo, constitui um ponto central de referência na história do pensamento.
Após várias vezes perguntado, o Respostas ao Impossível resolve responder aos leitores um dos maiores alvos de discussão da atualidade. Quem criou o homem? Deus ou a Evolução natural das espécies?
Postado em 30/11/2004:
Para melhor compreensão leia a seguinte pégina deste site:

- Quem é Deus?

Primeiramente vamos entender a origem do universo. Quem melhor a define até hoje é Melisso de Samos, nascido na cidade que lhe dá o sobrenome por volta de 450 anos antes de Cristo. Veja o que ele diz através de seu Poema sobre o Ser: "Sempre foi o que foi e sempre será: pois se tivesse sido gerado, antes de ser gerado necessariamente nada seria. Mas se nada era, não poderia ter sido gerado do nada." "Não tendo sido gerado, é, sempre foi e sempre será, não tem início e não tem fim: é ilimitado. Pois se tivesse sido gerado, teria um início, e um fim; se, ao contrário, não começou nem chegou a um fim, sempre foi e sempre será, não tem início nem fim. Pois, o que não é o todo, é impossível que seja sempre." Melisso de samos nos dá inteligentemente a idéia de que o universo não pode ter sido gerado, pois se tivesse sido gerado, teria sido por algo anterior a ele, e quem teria gerado esse ser anterior? Assim ele conclui que o universo sempre existiu e sempre existirá, não teve início, e não terá fim. Pela Teoria de William Fiel, descrita no livro "A Origem Divina de Todas as Coisas", ed. Thesaurus-DF, no universo só existem duas coisas: Matéria e Energia. Veremos abaixo como estas coisas estavam dispostas no início do universo: Segundo a ciência Física da atualidade, a Teoria que explica este fenômeno é a do Big-Bang, onde o universo atual se originou da esplosão de toda a matéria que existia nele, totalmente condensada em um só ponto, com uma densidade praticamente impossível de ser calculada, e daí a matéria se espalhou pelo universo e está em expansão até os dias de hoje. Apesar de toda aglorificação da ciência por esta descoberta, muitas premiações e declarações que só a Física atual poderia chegar a esta conclusão. A mídia esaqueceu da história, e de que esta Teoria não é atual, mas vem da Filosofia. Veja quem a definiu no parágrafo abaixo: Anaxágoras de Clazomena, nascido cerca de 500 anos antes de Cristo, natural da cidade que lhe dá o sobrenome, descreveu da a origem do universo atual da seguinte forma: "Todas as coisas estavam juntas, ilimitadas em número e pequenez; pois o pequeno era ilimitado. E enquanto todas as coisas estavam juntas, nenhuma delas podia ser reconhecida por sua pequenez. Pois o ar e o eter prevaleciam sobre todas as coisas, ambos ilimitados. pois no conjunto de todas as coisas, estas são as maiores, tanto em quantidade como em grandeza." "Antes, contudo, de se separarem, quando todas as coisas ainda estavam juntas, nenhuma cor se podia distinguir, nem uma única. pois a mistura de todas as coisas o impedia; do úmido e do seco, do quente e do frio, do luminoso e do escuro, assim como também pela muita terra que nela ainda se encontrava e pelas sementes em quantidade infinita, sem semelhança umas com as outras. pois também as outras coisas, nenhuma é semelhante às outras. E se isto é assim, devemos supor que todas as coisas estão no Todo." "Após terem sido estas coisas assim separadas, devemos reconhecer que todas as coisas juntas não são nem menos nem mais, e que todas são sempre iguais." "Como estas coisas giram e são separadas pela força e pela velocidade. E a força produz a velocidade. A sua velocidade, contudo, naõ se compara a velocidade de nenhuma das coisas que existem agora entre os homens, pois é muito mais rápida." "Como poderia o cabelo vir daquilo que não é cabelo, e a carne daquilo que não é carne ?"

Resposta ao enigma:

Quem leu a página "Quem é Deus?", pôde verificar que é uma realidade, é toda a energia do universo, que em movimento, move todas as coisas do infinito, este movimento produz um som, que em sua evolução se tornou a palavra, o Verbo, que harmonicamente rege todas as coisas que existem. O Verbo, que rege todas as coisas desde o princípio do movimento da matéria, evolui junto com ela. O verbo é um som e por isso matemático, com suas regras, de onde surgem a "Idéia". A Idéia que define matematicamente como são e como serão todas as coisas, tomando corretamente conta de nosso destino. A Teoria da Evolução definida por Charles Darwin portanto está correta, porém incompleta. A matéria não evolui sozinha, mas com o movimento proporcionado por Deus, a Energia em movimento, seguindo suas regras, suas leis matemáticas.
Para concluir a questão basta responder a pergunta de anaxágoras feita há dois mil e quinhentos anos atrás: "Como poderia o cabelo vir daquilo que não é cabelo, e a carne daquilo que não é carne ?" Resposta: Dos átomos, menores partículas de matéria existentes no universo, e conforme a própria teoria de Anaxágoras: "Após terem sido estas coisas assim separadas, devemos reconhecer que todas as coisas juntas não são nem menos nem mais, e que todas são sempre iguais."Os átomos se juntam, formando coisas aparentemente diferentes, através da Idéia primordial existente no universo. Formando cabelo e carne. Criando assim os seres como o homem. que pode ter sido vegetal antes de ser carne, conforme a teoria de William Fiel, veja página: Regeneração do Fígado . Mas sempre foi homem desde a idéia inicial, gerado por Deus, supremo e onipotente ser universal

DARWIN CHARLES ROBERT DARWIN não só não foi o primeiro evolucionista como muitos pensam, como sequer foi o primeiro Darwin evolucionista. Seu avô ERASMUS DARWIN, médico e filósofo, já havia publicado em 1795 uma obra onde apresentava idéias evolucionistas precursoras de Lamarck. "Mal de família", diriam os Criacionistas. Charles Darwin nasceu em 1809 e desde cedo se interessou por história natural. Cursou sem concluir teologia e medicina, mas preferiu se ocupar de botânica, zoologia e geologia. Recebeu várias influências, entre elas do botânico John Stevens Henslow e do geólogo Adam Sedgwick. Naquela época a Geologia também já estava em pleno desenvolvimento, através de obras como a de Charles Lyell que apesar de ainda acreditar na imutabilidade das espécies, já propunha uma Terra em graduais e lentas mudanças muito mais antiga do que o mundo de pouco mais de 6000 anos, baseado na simples contagem de gerações de lendários personagens bíblicos, que ficava cada vez mais insustentável. Após se formar em Humanidades, em 1831, Darwin partiu a bordo do Beagle, ao lado de outros personagens incluindo o lendário cientista e aventureiro Richard Francis Burton, na condição de naturalista, para uma viagem de 5 anos que tinha como missão o reconhecimento de diversas partes do mundo, incluindo as famosas ilhas Galápagos, o Brasil, Cabo Verde e Oceania. Coletando inúmeras informações e examinando diretamente vastas condições ambientais e espécies diferenciadas, Darwin começou a perceber que a Estabilidade das Espécies, o paradigma predominante da época, não explicava bem uma série de fatos que constatou. Após tomar contato com as idéias de Lamarck e posteriormente as de Thomas Malthus, sobre a dinâmica de crescimento populacional, Darwin finalmente concebeu o mecanismo evolutivo que seria a essência de toda a sua teoria. A Seleção Natural. Mas darwin também não foi o único a propor tal mecanismo, na verdade esta idéia tem como co-autor Alfred Russel Wallace, que poderia hoje ser o alvo do ódio dos criacionistas caso Darwin não tivesse entrado em cena. Wallace também fizera uma viagem ao redor do mundo, tendo estado inclusive na Amazônia, e lera os mesmos livros que Darwin. Ambos foram reconhecidos como autores da Teoria, porém o livro de Darwin, A Origem das Espécies, foi muito mais impactante, e ele acabou levando a maior parte da fama, assim como sofrendo a maior parte da repressão do pensamento criacionista dominante. Wallace e vários outros estudiosos, incluindo Lyell, o botânico Joseph Hooker, o entomologista Henry Walter Bates, o naturalista Fritz Müller e o morfologista Thomas Henry Huxley, se tornaram grandes admiradores e contribuidores de Darwin e se uniram na disseminação de suas idéias. Este último inclusive ficou conhecido como o "buldogue de Darwin", por defender ardorosamente as idéias de seu amigo em debates aos quais, Darwin, de temperamento tímido e discreto, não era muito dado. Portanto, a Teoria da Evolução pela Seleção Natural, apesar de ser chamada de Darwinismo, é o resultado de um processo lento de evolução científica através de vários autores, e mesmo que Darwin nunca tivesse existido, cedo ou tarde ela surgiria no meio científico, mesmo porque a simples estruturação da Biologia torna inevitável a constatação do fenômemo evolutivo, que requer uma explicação.

A LEI DA SELVA
A ORIGEM DAS ESPÉCIES por meio da Seleção Natural ou A Luta pela Existência na Natureza A mais famosa obra de Darwin é até hoje considerada como a publicação mais revolucionária de todos os tempos. Seu impacto na sociedade foi avassalador e até hoje inúmeros religiosos não se conformam com o fato da interpretação literal da Gênese Bíblica ter sido aniquilada. Muito apologistas bíblicos a consideram como: "O mais duro golpe contra a Palavra de Deus". Darwin concordava com os princípios elaborados por Lamarck, mas percebeu serem eles insuficientes para explicar a variadade de espécies existentes e suas condições de vida. Voltemos ao exemplo da Girafa. Segundo Darwin, não foi a ação prolongada em esticar o pescoço para colher as folhas mais altas, que fez com que certos animais se tornassem girafas. Imaginemos que alguns tipos de animais foram habitar determinada região onde as melhores opções de alimentos eram as folhas altas. Destes animais, alguns tinham pescoço um pouco maior, e colhiam as folhas com mais facilitade, e outros um pescoço um pouco menor, tendo mais dificuldade em se alimentar. Assim, com o tempo, os animais de pescoço comprido foram favorecidos pelo ambiente, isto é, foram selecionados naturalmente, e os animais de pescoço menor acabaram por ser extintos, ou se mudaram para outro local com condições que lhes fossem mais favoráveis. A isso damos o nome de SELEÇÃO NATURAL. Um Lei que determina que só os mais adaptados ao ambiente poderão sobreviver, se reproduzir e assim transmitir suas características adaptativas ao seus descendentes. Portanto, os descendentes não tem o pescoço maior apenas porque o pescoço de seus pais se desenvolveu, mas sim por que seus pescoços já eram avantajados, e por isso eles sobreviveram e se reproduziram. Já havia então variações no comprimento do pescoço daqueles animais "pré-girafas", que ocorrem normalmente em qualquer espécie, pois os indivíduos nunca são iguais, mas sim possuem pequenas diferenças entre si. Após um período muito grande de tempo, dezenas ou centenas de gerações, a Seleção Natural, baseada nas exigências do ambiente, vai direcionando as variações num certo sentido. Outra forma de imaginar isso é pensarmos sobre a crença comum de que adolescentes que pratiquem Basquete ou Vôlei fiquem mais altos que a média, o que é uma ilusão. Ao notar que jovens jogadores de um destes esportes são altos, muitos pensam que foi a prática que os tornou maiores, mas na verdade o tamanho, ainda que seja influenciado pela alimentação e outros fatores, é muito mais determinado geneticamente. Dessa forma não foi a atividade que tornou os jovens mais altos, mas sim o fato de que aqueles que não cresceram o suficiente não continuarem a praticar o esporte, se retiraram ou foram cortados pelos treinadores, num processo semelhante à Seleção Natural. É diferente por exemplo dos que pratiquem musculação, que de fato ficam mais fortes, porém esse desenvolvimento muscular não é transmitido para os descendentes, ao passo que a altura avantajada sim. Já no mundo selvagem a Seleção Natural é ainda mais determinante, pois trata-se da luta pela sobrevivência, os mais adaptados, os mais fortes, prosperam. É a Lei da Selva. O número de descendentes gerados é sempre maior que o número dos que conseguem chegar a idade adulta e se reproduzir, por isso apenas os portadores de certas qualidades, que lhes dêem vantagem no ambiente em que vivem, trasmitem as mesmas, que nas gerações seguintes já apresentarão outros tipos de variações e que serão novamente selecionadas. É evidente que para que esse processo produza espécies muito diferentes será necessário um período de tempo muito extenso, por isso Darwin só se convenceu plenamente de sua própria Teoria quando finalmente novas pesquisas geológicas forneceram uma idade de bilhões de anos para a Terra. Apesar de sua teoria conseguir explicar com muita eficiência uma série de fenômenos populacionais, Darwin ainda acreditava na transmissão dos caracteres adquiridos ao longo da vida para as próximas gerações, e também não conhecia ainda o trabalho de outro ilustre pesquisador que viria posteriormente a acrescentar um dos últimos ingredientes para que a Teoria da Evolução se tornasse definitivamente irrebatível.

O NEODARWINISMO
Pouco após a morte de Darwin, diversos outros cientistas trabalharam para aperfeiçoar sua teoria, incorporando as descobertas sobre a Variabilidade Genética e eliminando definitivamente o segundo postulado de Lamarck, que pregava a transmissão das características adquiridas, devido a absoluta falta de evidências que a suportassem. Apenas o material genético é transmitido, com todas as suas variações e ocasionais mutações, fornecendo toda a diversificação necessária para a ação da Seleção Natural. Surgiu então a Teoria de Evolução que permanece praticamente inalterada por mais de um século, que chamamos de NEODARWINISMO, ou mais simplificadamente apenas Darwinismo, ainda que diferente da Teoria proposta por Charles Darwin. Incorporando as leis da génetica de Mendell e a idéia das mutações, a teoria evolutiva contemporânea estabelece que a Varibilidade Genética é causada pela Recombinação Gênica, que é a variação natural ocorrida com o cruzamento das informações genéticas dos genitores do indivíduo, 50% do pai e 50% da mãe, e que nunca ocorrem da mesma forma em descendentes diferentes, e em menor grau também devido as Mutações. Na maioria das vezes as mutações são insignificantes, quando dizemos que um idivíduo é mutante, é porque sua mutação é suficientemente grande para resultar em alguma diferença. Como a maioria das espécies já está adaptada ao seu ambiente, a maioria das mutações significativas acabam por ser desvantajosas, e são eliminadas pela Seleção Natural. Porém muitas mutações costumam ter caráter recessivo, permanecendo ocultas dado aos cruzamentos comuns ocorrerem de modo a acobertá-las. Entretanto se há alguma mudança drástica no ambiente, a Seleção Natural irá priorizar outros tipos de características nos indivíduos, e nesse momento muitas mutações recessivas podem terminar por se manifestar, assim como a ocorrência das mesmas pode aumentar, ampliando ainda mais o leque de variações sobre o qual a Seleção Natural pode trabalhar.

A EVIDÊNCIA FÓSSIL
Já desde antes de Darwin registros fósseis vinham sendo descobertos, e na verdade, devem ter sido achados em longo de toda a história, porém a falta de um viés científico em geral levava a serem desprezados. Na China Antiga por exemplo, muitos achavam que fósseis de dinossaros eram evidentemente esqueletos de dragões, que são animais sagrados para os chineses. Mais uma vez foi o desenvolvimento do naturalismo que resultou numa maior atenção aos registros fósseis, e os primeiros evolucionistas não logo perceberam estes como mais indícios da evolução. Assim que a Teoria da Evolução darwiniana se popularizou, foi gerada uma grande expectativa com a futura descoberta de "novos" fósseis, que não demorou a ser satisfeita. Em cerca de um século e meio, foram achados e catalogados tantos fósseis que se tornou impossível negar a existência dos dinossauros e outras forma de animais extintos. Para evidenciar a evolução porém, os fósseis tiveram que ser analisados e encaixados numa provável linha evolutiva histórica. A datação da idade dos fósseis, realizada por diversos parâmetros, ajudou a classficá-los de acordo com sua época, e pouco a pouco a história natural das espécies foi sendo desvendada, confirmando e esclarecendo cada vez mais o processo evolutivo. A Paleontologia é o ramo da ciência encarregao de pesquisar os fósseis, e hoje em dia acumulou um conhecimento sobre a história natural dos seres vivos que os primeiros evolucionistas jamais sonharam. A evidência fóssil então se tornou uma das maiores evidências em favor da evolução. As Evidências da Evolução As evidências da existência de evolução se sustentam em interpretações do documentário fóssil, anatomia comparada e estudos bioquímicos.

Documentário Fóssil
O documentário fóssil demonstra claramente que no passado existiam formas de vida diferentes das atuais. Os animais primitivos deixaram restos e impressões em rochas das mais variadas partes do mundo, os fósseis. Os fósseis podem ser datados através da determinação dos materiais radioativos neles contidos. Não sendo possível assistir ao processo evolutivo, é de fundamental importância encontrar provas da evolução no registro fóssil. Os evolucionistas apresentam fósseis de alguns seres primitivos como evidência da evolução, tais como o archaeopteryx (como forma transitória entre répteis e aves) e animais que pertencem a uma suposta evolução do cavalo. Segundo a teoria da evolução, a presença de diferentes fósseis em camadas de rochas sucessivas permite ter uma idéia das formas de vida que se sucederam, tornando-se possível reconstituir o processo evolutivo de grupos de seres vivos.
Anatomia Comparada
Segundo os evolucionistas, as semelhanças anatômicas entre diferentes espécies de seres vivos aponta para ancestrais comuns entre as espécies semelhantes, sendo isto uma evidência da evolução.Os estudos de anatomia comparada revelam, por exemplo, que os membros anteriores de todos os tetrápodes têm a mesma estrutura esquelética, embora representem adaptações a funções diferentes. Há também semelhanças nos vasos sangüíneos e coração, musculatura e as mesmas regiões cerebrais básicas em todos os tetrápodes, o que sugere ancestrais em comum. Os estudos de anatomia comparada também apontam, como evidência de evolução, a presença de órgãos vestigiais ou rudimentares. Segundo os evolucionistas, estes órgãos, embora sem função atual, permanecem vestigialmente, indicando a existência anterior, em sua forma completa, nos ancestrais dos atuais seres vivos que possuem os citados órgãos. Um exemplo de órgão chamado vestigial é o apêndice humano.
Evidências Bioquímicas
A seqüência de aminoácidos de uma proteína é determinada pela estrutura do gene que a codifica. Diferentes organismos apresentam proteínas comuns, enquanto outros apresentam seqüências de aminoácidos diferentes. Essas diferenças refletem alterações na estrutura dos genes que codificam as proteínas. Proteínas semelhantes são resultantes de composição genética semelhante. Segundo a teoria da evolução, duas espécies terão maior semelhança entre suas proteínas quanto mais próximo for o grau de parentesco sob o ponto de vista evolutivo.

TEOLOGIA DOGMÁTICA

FACULDADE DE TEOLOGIA, FILOSOFIA
E CIÊNCIAS HUMANAS GAMALIEL



FACULDADE DE TEOLOGIA, FILOSOFIA
E CIÊNCIAS HUMANAS GAMALIEL



Matéria: Teologia Dogmática

Professor: Ely Robert Wanzeler Raniery

Acadêmicos: Eraldo Costa
Isaac Sánchez
Jonas Bispo
José Ribamar
Leonardo Sánchez
Melkzedek Sanches

FACULDADE DE TEOLOGIA, FILOSOFIA
E CIÊNCIAS HUMANAS GAMALIEL


Doutrinas Básicas das
Assembléias de Deus




[...]
α – A Bem-aventurada Esperança
β – O Reino Milenial de Cristo
γ – O Juízo Final
δ – Novos Céus e Nova Terra


TUCURUÍ/PA – BRASIL
DEZEMBRO – 2004



Sumário



Introdução. 5
α – A Bem-aventurada Esperança 6
Importância desta doutrina: 6
A Base Essencial da Posição de Arrebatamento Pré-Tribulacionista. 6
β – O Reino Milenial de Cristo. 8
Importância desta doutrina: 8
Condições Existentes no Milênio. 9
γ – O Juízo Final 12
Importância desta doutrina: 12
δ – Novos Céus e Nova Terra 13
Importância desta doutrina: 13
Conclusão. 15
Bibliografia






Introdução



Os ensinos básicos bíblicos constituem os fundamentos doutrinários das Assembléias de Deus e formam a base comum para a comunhão e unidade entre os seus membros, exatamente como a Bíblia recomenda, que concordemos uns com os outros para tanto quanto possível evitar divisões por causa de desacordos sobre o que cremos (1 Coríntios 1.10 e Atos 2.42). Não se reivindica que o texto deste trabalho seja divinamente inspirado tal como é o da Bíblia, mas as verdades nele contidas podem servir na edificação e crescimento espiritual de todos nós e como pé para aprofundamentos doutrinários mais sólidos com respeito às doutrinas bíblicas das Assembléias de Deus – Missão.
Os pontos aqui tratados fazem parte de um estudo amplo, mas estes visam esclarecer algumas dúvidas com respeito às doutrinas bíblicas.
α – A Bem-aventurada Esperança
Todos os crentes que morreram salvos serão levantados de seus túmulos e se encontrarão com o Senhor nos ares. Os crentes vivos serão arrebatados, para estar com o senhor. Então, crentes do passado, presente e futuro viverão com Deus para sempre. A verdade bíblica de breve retorno do Senhor é a “bem-aventurada esperança” do crente. (Romanos 8.23; 1 Coríntios 15.51,52; 1 Tessalonicenses 4.16,17; Tito 2.13).

Importância desta doutrina:
Esta doutrina é muito importante porque ela providencia uma motivação básica para o testemunho e para viver uma vida santa. Para o crente, o retorno de cristo, seu Redentor, é uma esperança abençoada realmente. O arrebatamento dos crentes, também chamado de Rapto, vai pôr fim ao sofrimento, dor, injustiça e dificuldade. Nós, os crentes, estaremos com o Senhor para sempre. Embora o corpo não fique vivo entre a morte e a ressurreição, a alma não dorme as fica conscientemente viva na presença do Senhor (2 Coríntios 5.8).
Para o pecador, contudo, o Rapto não é uma esperança abençoada. Ele estará metido num indescritível sofrimento quando Deus julgar o mundo rebelde e desobediente. Deus deseja que toda a humanidade se arrependa dos seus pecados e seja restaurada para a comunhão com ele. Deus põe este peso de responsabilidade pelos perdidos e da anunciada punição eterna deles nos corações daqueles que já conhecem seu amor e Salvação. É por esta razão que a missão básica da Igreja é evangelizar o mundo, buscando salvar tantos quanto possível do julgamento que virá.
A presente era, em relação à verdadeira igreja, termina com a translação da igreja à presença do Senhor. A doutrina da translação da igreja é uma das considerações mais importantes da escatologia do Novo Testamento (Jo 14.1-3; 2Ts 4.13-18; 1Co 1.8; 15.51,52; Fp 3.20,21; 2Co 5.1-9).

A Base Essencial da Posição de Arrebatamento Pré-Tribulacionista
A Igreja, o corpo de Cristo, em seu todo, será, por ressurreição e por transferência, retirada da terra antes de começar qualquer parte da septuagésima de Daniel.
O arrebatamento pré-tribulacionista descansa essencialmente na premissa maior –o método literal de interpretação das Escrituras. A Igreja e Israel são dois grupos distintos para os quais Deus tem um plano divino. A Igreja é um mistério não-revelado no Antigo Testamento. Essa era de mistério presente insere-se no plano de Deus para com Israel por causa da rejeição ao Messias na Sua primeira vinda. Esse plano de mistério deve ser completado antes que Deus possa retomar seu plano com Israel e completá-lo. Tais considerações surgem do método literal de interpretação.
Devemos observar cuidadosamente certas distinções entre a Igreja e Israel claramente demonstradas nas Escrituras, mas muitas vezes negligenciadas. 1) Existe uma distinção entre a igreja professante e o Israel nacional. Devemos notar que a igreja professante é composta por aqueles que fazem profissão de fé em Cristo. Para alguns, essa profissão baseia-se na realidade, mas para outros não há nenhuma realidade. Este último grupo entrará no período tribulacional, pois Apocalipse 2.22 indica claramente eu a igreja professante não salva experimentará a ira como castigo. A participação no grupo denominado Israel nacional baseia-se em nascimento físico, e todos os que pertencem a esse grupo e não forem salvos e removidos pelo arrebatamento, se estiverem vivos no momento do arrebatamento serão, com a igreja professante, sujeitos à ira da tribulação. 2) Existe uma distinção entre a igreja verdadeira e a igreja professante. A igreja verdadeira é composta por todos os que, nesta era, receberam a Cristo como Salvador. Ao contrário disso, temos a igreja professante, composta por aqueles que fazem profissão de aceitar a Cristo sem realmente recebê-lo. Apenas a verdadeira igreja será arrebatada. 3) Existe uma distinção entre a igreja verdadeira e o Israel verdadeiro o espiritual. Antes do Pentecostes, existiam indivíduos salvos, mas não existia igreja, e eles faziam parte do Israel espiritual, não da igreja. Depois do Pentecostes e até o arrebatamento encontramos a igreja, que é o corpo de Cristo, mas não encontramos o Israel espiritual. Depois do arrebatamento não encontramos a igreja, mas novamente um Israel verdadeiro ou espiritual. Essas distinções devem ser claramente consideradas.
O arrebatamento não retirará todos os que professam fé em Cristo, mas apenas os que tenham nascido de novo e recebido a Sua vida. A porção descrente da igreja visível, junto com os descrentes da nação de Israel, entrará no período tribulacional.
Já que a igreja é o corpo, do qual Cristo é o cabeça (Ef 1.22; 5.23; Cl 1.18), a noiva de Cristo (1Co 11.2; Ef 5.23), o objeto de Seu amor (Ef 5.25), os ramos dos quais Ele é a videira e a raiz (Jô 15.5), o edifício do qual Ele é a base e pedra angular (1Co 3.9; Ef 2.19-22), existe entre o crente e o Senhor uma união e uma unidade. O crente não está mais separado dEle, mas é trazido para perto dEle. Se a igreja estiver na septuagésima semana, estará sujeita à ira,a o julgamento e à indignação que caracterizam o período e, por causa de sua união com Cristo, Ele, da mesma maneira, estaria sujeito ao mesmo castigo. Isso é impossível de acordo com 1João 4.17, pois Ele não pode ser julgado novamente. Visto que a igreja foi aperfeiçoada e liberta de tal julgamento (Rm 8.1; Jo 5.24; 1Jo 4.17), se ela fosse novamente sujeita a julgamento, as promessas de Deus não teriam efeito e a morte de Cristo seria ineficaz. Quem ousaria afirmar que a morte de Cristo falhou no cumprimento de seu propósito? Embora os membros possam ser experimentalmente imperfeitos e necessitar de limpeza experimental, a igreja, que é o Corpo, tem uma posição perfeita em Cristo e não precisa dessa limpeza. A natureza das provações da septuagésima semana,conforme declaradas em Apocalipse 3.10, não é promover limpeza individual, mas revelar a degradação e a necessidade do coração degenerado. A natureza da igreja torna desnecessária tal provação.
Uma vez mais, Apocalipse 13.7 esclarece que todos os que estiverem na septuagésima semana serão submetidos à besta e por meio dela a Satanás, que dá à besta o seu poder. Se a igreja estivesse nesse período, ela se sujeitaria a Satanás, e Cristo perderia Seu lugar como cabeça, ou Ele mesmo, por causa de Sua união com a igreja, estaria igualmente sujeito à autoridade de Satanás. Tal coisa é impensável. Dessa maneira, conclui-se que a natureza da igreja e a inteireza da sua salvação impedem que ela esteja na septuagésima semana.
Intimamente ligado à consideração anterior está o conceito neotestamentário de que a igreja é um mistério. Não era mistério que Deus proveria salvação para os judeus, nem que os gentios seriam abençoados com a salvação. O fato de que Deus formaria de judeus e gentios um só corpo nunca foi revelado no Antigo Testamento e constitui o mistério citado por Paulo em Efésios 3.1-7, Romanos 16.25-27 e Colossenses 1.26-29. Todo esse novo plano não foi revelado até a rejeição de Cristo por Israel. É depois da rejeição da cruz que a igreja tem seu início, em Atos 2. É depois da rejeição final de Israel que Deus chama Paulo para ser apóstolo aos gentios, e por meio dele o mistério da natureza da igreja é revelado. A Igreja é, manifestamente, uma interrupção do plano de Deus para Israel, que não foi iniciada até que Israel rejeitasse a oferta do reino. Segue-se, logicamente, que esse plano de mistério deve ser concluído antes que Deus possa retomar Seu trato com a nação de Israel, como foi demonstrado previamente que Ele fará. O plano do mistério, tão distinto no seu início, certamente será separado na sua conclusão. Esse plano deve ser concluído antes que Deus retome e complete Seu plano para Israel. Esse conceito da igreja como mistério torna inevitável o arrebatamento pré-tribulacionista.


β – O Reino Milenial de Cristo
A segunda vinda de Cristo inclui o arrebatamento de todos os crentes, que é a nossa bem-aventurada esperança, seguida pelo retorno visível de Cristo como os seus santos para reinar na Terra por 1.000 anos (Zacarias 14.5; Mateus 24.27,30; Apocalipse 1.7; 19.11-14, 20.1-6).
Este reino milenial trará a Salvação para Israel como nação (Ezequiel 37.21-22; Sofonias 3.19,20; Romanos 11.26,27) e o estabelecimento da paz universal (Salmo 72.3-8; Isaías 11.6-9; Miquéias 4.3,4).

Importância desta doutrina:
Algumas vezes parece que Satanás tem o mundo tão escravizado em sua posse que parece não haver condições nem chance de melhorá-lo. Mas Deus não está morto, como alguns céticos afirmam. Ele afirmou que as condições mundiais se tornariam crescentemente piores antes que Ele voltasse para os seus e desse início a seqüência de eventos do fim dos tempos. Sabendo disso, não perdemos nossa esperança em meio ao aumento dos pecados, crimes e desastres naturais. A Palavra de Deus profetiza o que estamos vendo, e também nos diz que no fim o Senhor é o Vitorioso. O Milênio vai demonstrar que o reino e o governo de Deus são perfeitos. Ele substituirá todos os sistemas falhos do governo humano.
A profecia bíblica indica que Israel como nação tem um lugar permanente no plano de Deus no fim dos tempos. Cremos que em algum tempo no futuro os corações dos judeus se voltarão em grande número para o Messias, que morreu por eles e por toda a humanidade.
Este período milenar verá o cumprimento completo de todas as alianças que Deus fez com Israel. É suficiente mostrar que o reino terreno é visto como o cumprimento completo dessas alianças, e a era milenar será instituída com base na necessidade de cumprir as alianças.
A. A aliança abraâmica. As promessas da aliança abraâmica a respeito da terra e da descendência são cumpridas na era milenar (Is 10.21,22; 19.25; 43.1; 65.8,9; Jr 30.22; 32.38; Ez 34.24,30,31; Mq 7.19.20; Zc 13.9; Ml 3.16-18). A perpetuidade de Israel, sua posse da terra e sua herança das bênçãos estão diretamente relacionadas ao cumprimento desta aliança.
B. A aliança davídica. As Promessas da aliança davídica a respeito do rei, do trono e da casa real são cumpridas pelo Messias na era milenar (Is 11.1,2; 55.3,11; jr 23.5-8; 33.20-26; Ez 34.23-25; 37.23,24; Os 3.5; Mq 4.7,8). O fato de Israel possuir um reino, governado pelo Filho de Davi, baseia-se nessa aliança davídica.
C. A aliança palestina. As promessas da aliança palestina a respeito da ocupação da terra são cumpridas por Israel na era milenar (Is 11.11,12; 65.9; Ez 16.60-63; 36.28,29; 39.28; Os 1.10-2-2.1; Mq 2.12; Zc 10.6). Essas referências à ocupação da terra prometem o cumprimento da aliança palestina.
D. A nova aliança. As promessas da nova aliança no tocante a um novo coração, ao perdão dos pecados e à plenitude do Espírito Santo são cumpridas para com a nação convertida na era milenar (Jr 31.31-34; 32.35-39; Ez 11.18-20; 16.60-63; 37.26; Rm 11.26-29). Todas as bênçãos espirituais que Israel recebe são cumprimento dessa aliança.
Observa-se, assim, que a era milenar traz consigo pleno cumprimento de todas as promessas de Deus para com a nação de Israel.
Condições Existentes no Milênio
Grande parte das Escrituras dedica-se à declaração das bênçãos e da glória derramadas na terra pela beneficência do Senhor Jesus Cristo durante o reino. Um esboço das condições na terra demonstrará a “grandeza do reino” (Dn 7.27).
A. Paz. O Término da guerra pela unificação dos reinos do mundo sob o reinado de Cristo, juntamente com a prosperidade econômica resultante, visto que as nações não precisam dedicar grandes proporções de dinheiro a armamentos, é um dos temas principais dos profetas. A paz nacional e individual é fruto do reino do Messias (Is 2.4; 9.4-7; 11.6-9; 32.17,18; 33.5,6; 54.13; 55.12; 60.18; 65.25; 66.12; Ez 28.26; 34.25,28; Os 2.18; Mq 2.18; Mq 4.2,3; Zc 9.10).
B. Alegria. A plenitude da alegria será marca característica da era milenar (Is 9.3,4; 12.3-6; 14.7,8; 25.8,9; 30.29; 42.1,10-12; 52.9; 60.15; 61.7,10; 65.18,19; 66.10-14; Jr 30.18,19; 31.13,14; Sf 3.14-17; Zc 8.18,19; 10.6,7).
C. Santidade. O reino teocrático será um reino santo, no qual a santidade é manifesta por meio do Rei e de seus súditos. A terra será santa, a cidade será santa, o templo será santo e os súditos serão santos no Senhor (Is 1.26,27; 4.3,4; 29.18-23; 31.6,7; 35.8,9; 52.1; 60.21; 61.10; Jr 31.23; Ez 36.24-31; 37.23,24; 43.7-12; 45.1; Jl 3.21; Sf 3.11,13; Zc 8.3; 13.1,2; 14.20,21).
D. Glória. Será um reino glorioso, no qual a glória de Deus encontrará plena manifestação (Is 24.23; 4.2; 35.2; 40.5; 60.1-9).
E. Consolo. O Rei ministrará pessoalmente a todas as necessidades, a fim de que haja pleno consolo naquele dia (Is 12.1,2; 29.22,23; 30.26; 40.1,2; 49.13; 51.3; 61.3-7; 66.13,14; Jr 31.23-25; Sf 3.18-20; Zc 9.11,12; Ap 21.4).
F. Justiça. Haverá administração de justiça perfeita a cada indivíduo (Is 9.7; 11.5; 32.16; 42.1-4; 65.21-23; Jr 23.5; 31.23,29,30).
G. Pleno conhecimento. O ministério do Rei levará os súditos do reino ao pleno conhecimento. Sem dúvida haverá um ensinamento sem paralelo do Espírito Santo (Is 11.1,2,9; 41.19.20; 54.13; Hc 2.14).
H. Instrução. Esse conhecimento será dado pela instrução que emana do Rei(Is 2.2,3; 12.3-6; 25.9; 29.17-24; 30.20,21; 32.3,4; 49.10; 52.8; Jr 3.14,15; 23.1-4; Mq 4.2).
I. A retirada da maldição. A maldição original colocada sobre a criação (Gn 3.17-19) será eliminada, de modo que haverá produtividade abundante na terra. A criação animal será transformada, animais nocivos perderão o veneno e a ferocidade (Is 11.6-9; 35.9; 65.25).
J. A doença será eliminada. O ministério de curas do Rei será observado em toda a era, assim a doença e até mesmo a morte, esceto como medida de castigo de pecado público, serão eliminadas (Is 33.24; Jr 30.17; Ez 34.16).
L. Cura dos deformados. Acompanhando esse ministério haverá cura de toda a deformidade na instituição do milênio (Is 29.17-19; 35.3-6; 61.1,2; Jr 31.8; Mq 4.6,7; Sf 3.19).
M. Proteção. Haverá uma obra sobrenatural de preservação da vida na era milenar por intermédio do Rei (Is 41.8-14; 62.8,9; Jr 23.6; 32.27; Ez 34.27; Jl 3.16,17; Am 9.15; Zc 8.14,15; 9.8; 14.10,11).
N. Liberdade em relação à opressão. Não haverá opressão social, política nem religiosa naquele dia (Is 14.3-6; 42.6,7; 49.8,9; Zc 9.11,12).
O. Ausência de imaturidade. A idéia parece ser de que não haverá tragédias de corpos e mentes fracos e débeis naquele dia (Is 65.20). A longevidade será restaurada.
P. Reprodução dos povos vivos. Os santos que entrarem no milênio com seus corpos naturais terão filhos durante o período. A população da terra aumentará. Os nascidos no milênio ainda possuirão a natureza pecaminosa; logo, a salvação será necessária (Jr 30.20; 31.29; Ez 47.22; Zc 10.8).
Q. Trabalho. O período não será caracterizado por inatividade, mas haverá um sistema econômico perfeito, no qual as necessidades do homem serão abundantemente providas pelo seu trabalho naquele sistema, sob a direção do Rei. Haverá uma sociedade plenamente produtiva, suprindo as necessidades dos súditos do Rei (Is 62.8,9; 65.21-23; Jr 31.5; Ez 48.18,19). A agricultura bem como a manufatura proverão empregos.
R. Prosperidade econômica. A perfeita situação de trabalho trará uma economia abundante, de modo que não haverá falta ou necessidade (Is 4.1; 35.1,2; 30.23-25; 62.8,9; 65.21-23; Jr 31.5,12; Ez 34.26; Mq 4.1,4; Zc 8.11,12; 9.16,17; Ez 36.29,30; Jl 2.21-27; Am 9.13,14).
S. Aumento da luz. Haverá aumento da luz solar e lunar nessa era. O aumento de luz provavelmente será a causa do aumento da produção na terra (Is 4.5; 30.26; 60.19,20; Zc 2.5).
T. Língua unificada. As barreiras lingüísticas serão desfeitas, a fim de que haja livre comunicação social (Sf 3.9).
U. Adoração unificada. Todo o mundo se unirá na adoração a Deus e ao Messias (Is 45.23; 52.1,7-10; 66.17-23; Zc 13.2; 14.16; 8.23; 9.7; Sf 3.9; Ml 1.11; Ap 5.9-14).
V. A presença manifesta de Deus. A presença de Deus será plenamente reconhecida e a comunhão com Ele será experimentada em uma dimensão sem igual (Ez 37.27,28; Zc 2.2,10-13; Ap 21.3).
X. A plenitude do Espírito. A presença e a capacitação divina serão a experiÊncia de todos os que estiverem sujeitos à autoridade do Rei (Is 32.13-15; 41.1; 44.3; 59.19.21; 61.1; Ez 36.26-27; 37.14; 39.29; Jl 2.28,29; Ez 11.19,20).
Z. A perpetuidade do estado milenar. O que caracteriza a era milenar não é visto como temporário, mas eterno (Jl 3.20; Am 9.15; Ez 37.26-28; Is 51.6-8; 55.3,13; 56.5; 60.19,20; 61.8; Jr 32.40; Ez 16.60; 43.7-9; Dn 9.24; Os 2.19-23).
A grande diversidade dos domínios nos quais as bênçãos da presença do Rei são sentidas é, assim, claramente percebida.
O reino teocrático terreno, instituído pelo Senhor Jesus Cristo na segunda vinda, incluirá todos os salvos de Israel e também os gentios salvos, que estiverem vivos por ocasião de Seu retorno. As Escrituras deixam bem claro que todos os pecadores serão eliminados antes da instituição do reino (Is 1.19-31; 65.11-16; 66.15-18; Jr 25.27-33; 30.23,24; Ez 11.21; 20.33-44; Mq 5.9-15; Zc 13.9; Ml 3.2-6; 3.18; 4.3). O registro do julgamento das nações (Mt 25.35) revela que apenas os salvos entrarão no reino. A parábola do trigo e do joio (Mt 13.30,31) e a parábola da rede (Mt 13.49,50) mostram que apenas os salvos entrarão no reino. Daniel deixa claro que o reino é dado aos santos:
Mas os santos do Altíssimo receberão o reino e o possuirão para todo o sempre, de eternidade em eternidade.
[...] e fez justiça aos santos do Altíssimo; e veio o tempo em que os santos possuíram o reino.
O reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino será reino eterno, e todos os domínios o servirão e lhe obedecerão (Dn 7.18,22,27).
A nação de Israel experimentará uma conversão, que preparará o povo para encontrar o Messias e habitar no Seu reino milenar. Paulo demonstra que essa conversão é realizada na segunda vinda, pois escreve:
E, assim, todo o Israel será salvo, como está escrito Virá de Sião o Libertador e ele apartará de Jacó as impiedades. Esta é a minha aliança com eles, quando eu tirar os seus pecados (Rm 11.26,27).
Já que nenhum incrédulo entrará no milênio, o que aguarda a Israel é uma conversão que o preparará para o reino prometido. A segunda vinda testemunhará a conversão da nação, isto é, de toda a nação de Israel, a fim de que as alianças feitas sejam cumpridas na era do reinado do Messias.


γ – O Juízo Final
Haverá o juízo final para os mortos iníquos – aqueles que morrem sem aceitar a Salvação de Cristo. Serão ressuscitados e julgados de acordo com a maneira de vida que viveram. Qualquer cujo nome não for encontrado no Livro da Vida (a lista de pessoas que receberam o perdão de Cristo), será lançado na punição eterna no lago de fogo e enxofre, junto com o Diabo e seus anjos, a Besta e o Falso Profeta, que é a segunda morte (Mateus 25.46; Marcos 9.43-48; Apocalipse 19.20, 20.11-15, 21.8).

Importância desta doutrina:
Deus é Deus de amor. Mas Ele também é um Deus justo. Ele não permite que o pecado e a iniqüidade fiquem sem punição. Um falso ensino sugere que todas as pessoas, sejam justas ou ímpias, por fim serão salvas. Mas isso é contrário ao ensino claro da Palavra de Deus. Portanto, esta doutrina é importante porque lembra a todos os seres humanos que o salário do pecado é a morte (Romanos 6.23), que há o julgamento com punição eterna aguardando o Diabo, sua corte e todas as pessoas que não aceitarem a graciosa providência da Salvação de Deus.
A. A hora do julgamento. É claramente indicado que esse julgamento acontece após o fim do reino milenar de Cristo.
Os restantes dos mortos não viveram até que se completassem os mil anos.
Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então, se abriram livros. Ainda outro livro, o livro da vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros. Deu o mar os mortos que nele estavam. A morte e o além entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados, um por um, segundo as suas obras (Ap 20.5,12,13).
B. O local do julgamento. Esse julgamento não acontece nem no céu, nem na terra, mas em algum lugar entre as duas esferas.
Vi um grande trono branco e aquele que nele se assenta, de cuja presença fugiram a terra e o céu, e não se achou lugar para eles (Ap 20.11).
C. Os réus do julgamento. Fica evidente com base na própria passagem que esse é um julgamento dos chamados “os mortos”. O plano de ressurreição dos salvos completa-se antes de começar o milênio. Os únicos ainda não-ressurrectos eram os mortos incrédulos. Esses devem ser, então, os réus do julgamento.
D. A base do julgamento. Esse julgamento, ao contrário de uma concepção popular errada, não tem por finalidade apurar se aqueles que o enfrentam serão salvos ou não. Todos os que devem ser salvos já foram salvos e entraram no seu estado eterno. Os que serão abençoados eternamente já entraram na sua bênção. Esse é antes um julgamento das más obras dos incrédulos. A sentença de “segunda morte” é pronunciada contra eles.
Então, se abriram livros. Ainda outro livro, o livro da vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros (Ap 20.12).
Como no julgamento dos gentios as obras demonstram fé ou falta de fé, da mesma forma as obras demonstram aqui a ausência de vida. O fato de que haverá níveis de julgamento distribuído a esses incrédulos é implicado em outra passagem (Lc 12.47,48). Mas a sentença da segunda morte será dada a todos. A primeira morte foi a morte espiritual sofrida em Adão. A segunda morte é a confirmação e realização eterna da separação de Deus que a primeira morte representava.
E. O resultado do julgamento. O resultado desse julgamento fica bem claro em Apocalipse 20.15: “E, se alguém não foi achado inscrito no livro da vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo”. A eterna separação de Deus é o destino eterno dos incrédulos.


δ – Novos Céus e Nova Terra
“Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça” (2 Pedro 3.13; Apocalipse 21; 22).

Importância desta doutrina:
Em nossas lutas e dificuldades diárias somos encorajados pela promessa do que Deus preparou para os seus seguidores fiéis. Jesus disse aos seus discípulos, e fez a promessa para todas as gerações de crentes, “... virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver, estejais vós também” (João 14.2,3).
Após o Milênio, todos os crentes vão morar para sempre com Deus e terão acesso a um universo belo e restaurado. Esta doutrina nos deixa seguros de que nosso futuro reside num mundo muito melhor do que este.
Após a dissolução do céu e da terra atuais no fim do milênio, Deus criará um novo céu e uma nova terra (Is 65.17; 66.22; 2Pe 3.13; Ap 21.1). Por meio de um ato definido de criação, Deus faz surgir um novo céu e uma nova terra. Como Deus criou os céus e a terra atuais para serem o cenário da sua demonstração teocrática, assim também criará o novo céu e a nova terra para serem o cenário do reino teocrático eterno.
As alianças de Israel garantem ao povo uma terra, uma existência nacional, um reino, um Rei e bênçãos espirituais eternas. Logo, deve haver uma terra eterna, na qual as bênçãos possam ser cumpridas. Transladado da antiga terra, Israel será levado à nova, para ali desfrutar para sempre o que Deus lhes prometeu. Então será eternamente verdadeiro: “Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus e Deus mesmo estará com eles” (Ap 21.3). A criação do novo céu e da nova terra é o ato preparatório final que antecipa o reino eterno de Deus. Agora é verdade que Deus tem um reino no qual “habita justiça” (2Pe 3.13).
Com relação ao destino eterno dos santos da igreja, devemos observar que está relacionado principalmente a uma Pessoa e não a um lugar. Embora o lugar apareça com importância (Jô 14.3), é encoberto pela Pessoa a cuja presença o crente é transportado: Cl 3.4; 1Ts 4.16,17; 1Jo 3.2.
O que se realça em todas as passagens que tratam da esperança gloriosa da igreja é a Pessoa, não o lugar, a que ela é levada.
Já se demonstrou a partir de passagens como Apocalipse 21.3 que o Senhor Jesus Cristo habitará com os homens na nova terra no reino eterno. Já que as Escrituras revelam que a igreja estará com Cristo, conclui-se que a morada eterna da igreja também será na nova terra, na cidade celestial, Nova Jerusalém, preparada especialmente por Deus para os santos. Tal relacionamento seria a resposta da oração do Senhor aos que Deus lhes concedeu: “Pai, a minha vontade é que onde eu estou, estejam também comigo os que me deste, para que vejam a minha glória que me conferiste” (Jo 17.24). Já que a glória eterna de Cristo será manifestada no reino eterno, no Seu governo eterno, é natural que a igreja esteja presente para contemplar a glorificação de Cristo para sempre.




Conclusão




Com este trabalho de final de semestre e de fechamento de matérias, temos acrescentado com muito nossos conhecimentos bíblicos acerca dos fundamentos doutrinários da Igreja Assembléia de Deus – Missão, e aprendido mais sobre os maravilhosos planos que Deus tem preparado para a sua igreja e todos os santos juntamente com o povo da sua eleição: Israel.
É com muita alegria que entregamos este conjunto de pesquisas sobre os pontos mencionados no desenvolvimento deste trabalho, e ficamos esperando a justa e imparcial avaliação do nosso professor, sabendo que ficamos com a satisfação do dever cumprido.




Bibliografia

Bíblia Sagrada, Versão Almeida Revista e Atualizada, publicada pela Sociedade Bíblica do Brasil.

BICKET, Zenas, Doutrinas Básicas das Assembléias de Deus, Edição Brasileira, Rio de Janeiro, CPAD.

CHAMPLIN, Ph,D.R. N. Enciclopédia de Bíblia e Filosofia. Vol. 4. M-C. Ed. 5ª., Editora Agnos.

CHAMPLIN, R. N. O Novo Testamento Interpretado “Versículo por Versículo”. Editora Milenium, 1ª Edição, 1982.

COHEN, Armando Chaves, A Segunda Vinda de Cristo, Rio de Janeiro, CPAD, 1981.

GILBERTO, Antonio, Daniel e o Apocalipse, o Panorama do Futuro, 2ª Edição, Campinas – São Paulo.

PENTECOST, J. Dwight, Th.D., Manual de Escatologia – Uma análise detalhada dos eventos futuros, São Paulo, 2ª Impressão, Editora Vida, 1999.

SILVA, Severino Pedro da, Escatologia, doutrina das últimas coisas, Rio de Janeiro, CPAD, 1988, págs. 133-145, 177-181.

STAMPS, Donald C., Bíblia de Estudo Pentecostal, Deerfield Flórida EUA – Life Publishers, publicada no Brasil pela CPAD, 1995.

STANLEY, Horton M., A Vitória Final, 1ª Ed., Rio de Janeiro, CPAD, 1995.

THOMPSON, Frank Charles, D.D., Ph.D. Biíblia de Referência Thompson, São Paulo, 13ª Impressão, Editora Vida, 2000.

TOGNINI, Enéas, O Arrebatamento da Igreja, São Paulo, 2ª Edição, Edições Enéas Tognini, 1981

Lições Bíblicas – Campeões da Fé, O que diz a Bíblia sobre o futuro, Rio de Janeiro, CPAD, 4° Trimestre, 1996.

Lições Bíblicas, Escatologia, O estudo das últimas coisas, Rio de Janeiro, CPAD, 3° Trimestre, 1998.

Lições Bíblicas – Juvenis, Estudo panorâmico de Apocalipse, Rio de Janeiro, CPAD.

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http://www.editoraaleluia.com.br/est07.htm
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http://www.veritatis.com.br/artigo.asp?pubid=2842
http://www.veritatis.com.br/artigo.asp?pubid=2889

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